A nova cafetaria da praça de Vale do Lobo aposta nos cafés premium e de especialidade, mas também tem expressos biológicos a preços mais comuns. A montra junta todos os dias pães de diferentes estilos, bolos à fatia e pastelaria de todo o país, num terraço com vista para o mar.
As manhãs espreguiçam-se na praça de Vale do Lobo, o epicentro do resort de golfe estendido por 450 hectares e inaugurado em 1962, com as praias de areia dourada e as falésias laranjas a dois passos.
Em junho, a maresia passou a misturar-se com o cheiro do pão acabado de sair do forno do chef de pastelaria Nuno Sousa, aos comandos do Doce. Enquanto o vizinho Tinto faz uma vénia aos petiscos típicos de norte a sul do país, esta pastelaria, também gerida pelo próprio resort, surgiu com a ambição de “redefinir a experiência do café no Algarve”, afiançam.
Não por acaso, o café tem sido responsável por um grande mediatismo em torno da pastelaria, temperado com alguma polémica – dado que aqui se serve, por 25 euros, 200ml daquele que é considerado um dos cafés mais caros do mundo, o café civeta com origem em Java, Indonésia. Batizado de kopi (café em indonésio) luwak (nome local para civeta, um pequeno mamífero das florestas tropicais), este café é feito a partir de grãos colhidos das fezes do animal, que come a polpa doce e madura das melhores cerejas de café, rejeitando os “caroços” – os grãos verdes.
A partir daí, a matéria-prima é cuidadosamente limpa e encaminhada para o processo habitual de secagem, torrefação e moagem. A equipa do Doce usa cerca de 13 gramas para a extração por V60 e explica que a bebida apresenta “notas de frutos secos, consistência aveludada e um sabor pouco ácido”.
“Os portugueses, curiosos, são os que mais pedem o kopi luwac”, revela a responsável Carla Carvalho, lembrando que também têm cafés DeltaBio. Os outros provém das Honduras, Brasil e Etiópia, colhidos a mais de mil metros de altitude, e são torrados no Algarve.
Bebidas quentes (macchiato, flat white, latte e mocha) e frias (iced coffee e frappés, smoothies, sumos naturais, kombuchas), vinhos, cervejas artesanais da região e infusões a quente e a frio da Infusões com História são outras das bebidas pensadas para acompanhar a vasta oferta de pastelaria.
Há bolo de mel e nozes a tartes de alfarroba e amêndoa; toucinho do céu; queijadas de Sintra; torta de Azeitão; pão-de-ló de Ovar; toucinho do céu; pastéis de nata; queques; rins, muffins; bolas-de-berlim; rolos de canela; banana bread e cheesecake no forno, entre outros.
Aberta das oito da manhã até o sol de pôr, o Doce também propõe um chá da tarde português, constituído por pão de leite, salmão, rúcula e queijo Creme, scones, compotas e natas azedas, pastelaria conventual e vários chás; assim como várias opções de pequeno-almoço, das 08h às 12h; e de almoço, até às 19h.
“Queijadilha” de salmão, queijo creme e cebolinho e salada de frango teriyaki com tomate e molho iogurte são algumas das opções para uma refeição tardia.
Fonte e crédito da imagem: www.evasoes.pt