O sector do alojamento turístico desacelerou em julho, ao registar 3,2 milhões de hospedes (mais 4,2% do que no mês homólogo) e 8,8 milhões de dormidas (1,5%). Os proveitos totais ascenderam a 754 milhões de euros (10,6%) e os proveitos de aposento foram de 597 milhões (11,5%), de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Face ao mesmo mês de 2019, os números perfazem crescimentos de 41% nos proveitos totais e 42,4% relativos a aposento.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) foi de 92,4 euros (subida homóloga de 7,4%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 137,9 euros (9,7% acima de 2022), o que resulta num máximo histórico, que estava fixado em 136 euros desde agosto do ano passado. Face a julho de 2019 observaram-se disparos a este nível, em 32,1% e 29,1%, respetivamente.
Entre os munícipios com maior peso no total de dormidas, Albufeira voltou a recuar (-10,9%) face a 2019. Simultaneamente, Ourém registou o maior crescimento (27,2%) a este nível, tanto no que diz respeito a residentes (15,1%), como a não residentes (34,5%).
Entre janeiro e julho, as dormidas em território nacional cresceram 14,8% (5,2% nos residentes e 19,4% nos não residentes) em termos homólogos. No mesmo período, registaram-se avanços de 26,1% nos proveitos totais e de 27,7% nos relativos a aposento.
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal