O setor do alojamento turístico registou, em maio deste ano, 3,2 milhões de hóspedes, correspondendo a um crescimento de 2,6%, e 7,8 milhões de dormidas, representando um aumento de 1,3%, face a igual mês de 2024.
Já nos proveitos totais, o Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta para uma subida de 8,7%, para 717 milhões de euros, enquanto os proveitos de aposentos evoluíram 8,9%, para 550,6 milhões de euros.
Nas dormidas (7,8 milhões), destaque para o aumento dos residentes e descida dos não residentes. Efetivamente, os turistas nacionais aumentaram em 5,9% as suas dormidas face a igual mês de 2024 (+12,2% em abril), ultrapassando as 2 milhões de dormidas.
Já os turistas internacionais foram responsáveis por 5,8 milhões de dormidas, representando, contudo, uma ligeira descida de 0,2% +7,7% em abril).
Nas dormidas, o Algarve foi o grande vencedor, ultrapassando as 2 milhões de dormidas, embora represente uma descida de 3,1% face a igual período de 2024.
Também a Grande Lisboa viu o número de dormidas cair em maio (-0,7%), totalizando quase 1,9 milhões de dormidas.
Segundo o INE, todas as restantes regiões registaram aumentos nas dormidas, com destaque para o Porto e Norte de Portugal que, mercê da subida de 6,6%, alcançou as suplantou as 1,4 milhões de dormidas. Referência ainda para a região Centro que registou um crescimento de 5,6% nas dormidas em maio, chegando às 466 mil.
Nas outras regiões, Madeira foi a quarta região em termo de dormidas (+3,3%), totalizando 897 mil e os Açores registaram um crescimento ainda maior (+4,7%) chegando às 318 mil dormidas em maio.
O Algarve concentrou 25,8% do total de dormidas, seguindo-se a Grande Lisboa (24,1%).
As dormidas de residentes registaram aumentos mais expressivos na Madeira (+31,9%), destacando-se ainda as regiões do Norte e do Centro com crescimentos de 7,5% em ambas. Em sentido contrário, o Algarve e os Açores apresentaram decréscimos, -3% e -2,1%, pela mesma ordem.
As dormidas de não residentes registaram crescimentos mais expressivos nos Açores (+8,5%) e no Norte (+6,2%), enquanto no Algarve (-3,1%) e no Oeste e Vale do Tejo (-2,4%) observaram-se os maiores decréscimos.
cimo de 7,7%, para 634 mil, seguindo-se o mercado norte americano, na 3.ª posição (quota de 10,8%), com um crescimento de 6%, para 624 mil dormidas.
No grupo dos 10 principais mercados emissores em maio, destacaram-se ainda os crescimentos apresentados pelos mercados italiano (+5,6%), para 173 mil, e canadiano (+4,2%), para 198 mil. Nos decréscimos, destacou-se a variação do mercado brasileiro (-11,6%), para 230 mil dormidas.
Hóspedes nacionais crescem mais que internacionais
Já no número de hóspedes (total de 3,2 milhões), os residentes nacionais contabilizaram 1,1 milhões, correspondendo a uma subida de 4,6% face a maio de 2024, enquanto os internacionais somaram 2,1 milhões, ou seja, uma subida de 1,6% relativamente ao quinto mês de 2024.
Aqui, a liderança pertence a Lisboa, com 825 mil hóspedes, numa descida de 0,2% face a maio de 2024, sendo a região da capital portuguesa acompanhada pelo Algarve nas descidas (-0,6%), totalizando 547 mil hóspedes.
Embora o Porto surja como “segunda força” no número de hóspedes, com 761 mil (+6%), são os Açores que maior subida registam (+6,8%), contabilizando 106 mil hóspedes.
Destaque ainda para a subida da Península de Setúbal (+6,1%), embora seja a região com menor número de hóspedes no mês de maio.
Na divisão entre residentes e não residentes, na análise dos primeiros (1,1 milhões de hóspedes), destaque para o Norte com 289 mil hóspedes, seguido do Centro (191 mil), Lisboa (176 mil) e o Algarve (110 mil), ficando o Alentejo a somente dois mil hóspedes residente do Algarve.
Quando analisado o número de hóspedes não residentes, Lisboa ganha a liderança com 649 mil), seguindo-se o Norte (472 mil), Algarve (436 mil), ficando as restantes regiões a alguma distância: Madeira (160 mil), Oeste e Vale do Tejo (102 mil), Centro (96 mil), Alentejo (72 mil), Açores (65 mil) e Península de Setúbal (40 mil).
Estada média em baixa, proveitos em alta
Em maio, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,44 noites) diminuiu 1,3% (+0,4% em abril). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,35 noites) e no Algarve (3,68 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,62 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,69 noites).
Em maio, as estadas médias aumentaram 1,2% nos residentes (1,83 noites) e reduziram 1,8% nos não residentes (2,77 noites).
A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (4,67 noites) quer dos residentes (3,24 noites).
De referir ainda que, relativamente aos proveitos (proveitos totais de 717 milhões de euros e 550,6 milhões de euros para os de aposento), a Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (31,9% dos proveitos totais e 34% dos proveitos de aposento, com 228 milhões e 187 milhões, respetivamente).
A seguir, o Algarve (22,5% e 20,7%, respetivamente; 161 milhões e 114 milhões, pela mesma ordem)) e do Norte (17,5% e 18,3%, pela mesma ordem, 126 milhões e 101 milhões de euros, respetivamente).
Os aumentos mais expressivos de proveitos ocorreram nas Regiões Autónomas da Madeira (+21,1% nos proveitos totais e +21,3% nos de aposento, para 85 milhões e 61 milhões, respetivamente) e dos Açores (+14,7% e +17,2%, pela mesma ordem, 26 milhões e 21 milhões, respetivamente).
O Algarve apresentou os crescimentos mais modestos (+3,8% nos proveitos totais e +4,2% nos relativos a aposento, para 161 milhões e 114 milhões, pela mesma ordem).
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