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Trump vai atribuir medalha presidencial da liberdade a Charlie Kirk

Donald Trump anunciou hoje que vai atribuir postumamente a Charlie Kirk o maior galardão que um civil pode receber nos Estados Unidos da América: a medalha presidencial da liberdade.

O anúncio foi feito durante a cerimónia que assinala o 24º aniversário dos atentados do 11 de setembro. Antes de Trump, o secretário da Defesa norte-americano também lembrou o jovem ativista que foi ontem assassinado.

“Coração cheio, olhos sinceros, como aqueles [que foram vítimas] do 11 de setembro, nunca serás esquecido”, afirmou Pete Hegseth.

Investigação

Enquanto decorre a operação de caça ao homem que disparou mortalmente contra Charlie Kirk, influenciador conservador pró-Trump, na quarta-feira, no campus de uma universidade em Utah, as autoridades fizeram esta quinta-feira, 11 de setembro, um ponto da situação.

Acreditam ter recuperado a arma usada pelo atirador e dizem ter na sua posse um “bom vídeo” do suspeito.

Robert Bohls, agente especial responsável pelo FBI em Salt Lake dCity, afirmou, em conferência de imprensa, afirmou que uma espingarda “de alta potência” foi recuperada numa “área arborizada” para onde o atirador fugiu. FBI acredita ter sido a arma usada pelo atirador.

Foram recolhidas impressões de calçado, da palma de uma mão e de um antebraço “que serão analisadas”, informou o responsável do FBI, dando conta que a autoridades já receberam “mais de 130 dicas”, que estão a ser “totalmente investigadas”.

“Temos um bom vídeo do indivíduo. Não vamos divulgá-lo neste momento”, disse, por sua vez, o comissário do Departamento de Segurança Pública de Utah, Beau Mason. “Estamos a trabalhar com algumas tecnologias”, de modo a conseguir identificar o atirador.

Caso as autoridades não consigam identificá-lo, Beau Mason falou na possibilidade de se divulgar as imagens com os media. Afirmou, no entanto, que as autoridades querem “avançar de uma forma que mantenha todos em segurança e faça com que este processo decorra de forma adequada”.

Referiu ainda que o suspeito, que os investigadores acreditam ser do sexo masculino, “parece ter idade de um estudante universitário”.

Conservador, influenciador e porta-voz da juventude pró-Trump, Charlie Kirk, de 31 anos, foi alvejado no pescoço, na quarta-feira, durante um evento ao ar livre no campus da Universidade de Utah Valley.

A morte de Charlie Kirk foi anunciada por Donald Trump algumas horas depois de o homem de 31 anos ter sido baleado. O drama foi captado por vídeos que rapidamente circularam nas redes sociais.

O presidente norte-americano acusou os discursos da “esquerda radical” de terem contribuído para o assassinato de Kirk, que qualificou de “mártir da verdade e da liberdade”.

O presidente dos Estados Unidos ordenou que as bandeiras norte-americanas fossem colocadas a meia haste em homenagem a uma peça importante da sua última campanha presidencial.

Do lado dos democratas, houve também condenação em uníssono, com os ex-presidentes Joe Biden e Barack Obama, bem como a candidata derrotada nas últimas presidenciais, Kamala Harris, a considerarem “inaceitável” qualquer forma de “violência política” nos EUA.

Fonte: Diário de Notícias / Portugal

Crédito da imagem: www.observador.pt