O Sporting conquistou este domingo a 18.º Taça de Portugal da sua história ao vencer o Benfica, por 3-1, no prolongamento, e juntou este troféu ao título de campeão nacional, numa dobradinha que os leões não conseguiam há 23 anos e que confirma uma época de sonho da equipa de Alvalade.
Por sua vez, o Benfica tem um final de ano de pesadelo frente ao eterno rival, uma vez que depois de perder a I Liga viu agora os leões vencerem a Taça de Portugal, numa final que acabou por ser cruel para a equipa de Bruno Lage, que esteve a vencer até ao último lance do jogo, mas que na primeira vez que deixou escapar Viktor Gyökeres, deu início a um verdadeiro descalabro que não estava anunciado, uma vez que os encarnados estiveram sempre mais perto de fazer o segundo golo no tempo regulamentar do que o Sporting chegar ao empate.
É certo que o Benfica dominou a primeira parte, viu uma bola de Pavlidis ser defendida por Rui Silva para o poste e ainda Gonçalo Inácio cortar no momento certo um remate de Bruma que ia com selo de golo.
O Sporting poucas vezes conseguiu construir lances perigosos junto da baliza de Samuel Soares, guarda-redes que rendeu Trubin.
Na segunda parte a tendência manteve-se e logo aos 47 minutos, um remate forte de Kökçü, de fora da área, abriu o marcador e deu início à festa encarnada, que quase se acentuou pouco depois quando Bruma fez o 2-0, num lance revertido pelo VAR, que descobriu uma falta de Álvaro Carreras sobre Francisco Trincão.
Nos instantes finais do tempo regulamentar, o Sporting forçou no ataque, em busca do empate, mas acabou por não conseguir criar grandes oportunidades para marcar.
Até que aos 90’+10, Gyökeres conseguiu fugir pela primeira vez à marcação de António Silva, entrou na área e foi derrubado por Renato Sanches, que tinha entrado na segunda parte a substituir Kökçü.
Gyökeres fez o empate, enganado Samuel Soares, e levou o jogo para prolongamento. Aí o Sporting foi muito mais forte, perante um Benfica que sentiu o golo sofrido nos instantes finais.
O golpe de misericórdia foi dado pelo dinamarquês Conrad Harder, com um cabeceamento na sequência de um cruzamento de Trincão.
Bruno Lage lançou depois Di María, estranhamente deixado no banco de suplentes até aos 103 minutos, mas já era tarde… a confiança dos jogadores do Sporting levou os campeões nacionais para mais um golo, que acabou com as dúvidas aos 120’+1, com Francisco Trincão a ultrapassar uma defesa benfiquista já descrente.
O apito final veio logo a seguir com lágrimas de vários jogadores do Benfica e euforia entre os sportinguistas, que colocavam ponto final numa época de ouro.
Fonte: Diário de Notícias / Portugal
Crédito da imagem: Carlos Costa / AFP