João Salgueiro morreu na sexta-feira aos 88 anos e são já várias as reações ao falecimento do ex-ministro das Finanças que é recordado por várias personalidades e entidades como “ilustre economista”, “humanista”, “democrata” e com “sentido de missão”.
A morte de João Salgueiro foi revelada pela Presidência da República às primeiras horas deste sábado, lamentando a perda de “um dos seus mais brilhantes economistas da segunda metade do século XX”.
“O Presidente da República evoca e agradece o seu constante e sempre prospetivo contributo cívico, assinalado com a Grã-cruz da Ordem do Infante D. Henrique, que lhe atribuiu em 2021, e apresenta os seus sentidos sentimentos à sua Família”, pode ler-se no comunicado.
Também a SEDES, fundada por João Salgueiro, lamentou o seu falecimento. “A SEDES está de luto com a morte de um dos seus fundadores e a sua alma. Humanista e democrata, João Salgueiro era um patriota sempre ao serviço, tinha um sentido de missão único e uma visão de futuro, por um país mais justo e equitativo”, de acordo com um comunicado divulgado este sábado. “Um privilégio ter sido seu amigo” refere Álvaro Beleza Presidente do Conselho Coordenador da SEDES.
Já Cavaco Silva, ex-Presidente da República, lembrou este sábado João Salgueiro como um homem que procurou, com os seus conhecimentos, ajudar o país “a encontrar o rumo certo”.
“Foi com tristeza que recebi a notícia da morte do Dr. João Salgueiro, um homem que procurou, com os seus conhecimentos de economia e a sua intervenção política e cívica, ajudar o nosso país a encontrar o rumo certo”, lê-se numa nota enviada à Agência Lusa.
O presidente do PSD, Luís Montenegro, também lamentou a morte do antigo ministro, lembrando um homem “com invulgar inteligência” e “dedicação à causa pública”. O líder social-democrata lembrou ainda que João Salgueiro “pensou e fez pensar Portugal”.
Por outro lado, a Associação Portuguesa de Bancos enalteceu hoje a vida de João Salgueiro, recordando o antigo presidente da associação (entre 1994 e 2009) como um “ilustre economista e gestor bancário”.
“Ilustre economista, gestor bancário, governante e cidadão civicamente empenhado, João Salgueiro deixa uma marca indelével na sociedade portuguesa, cujo desenvolvimento sempre norteou a sua ação”, pode ler-se numa nota enviada às redações, citada pela “Lusa”.
Em Seia, no distrito da Guarda, à margem da inauguração da 46.ª Feira do Queijo Serra da Estrela, o ministro da Economia, António Costa Silva, afirmou que a morte do economista e ex-ministro João Salgueiro representa “uma grande perda para o país”.
“Foi um dos economistas mais brilhantes que o país já teve”, disse, participando “em funções governativas, desenvolveu sempre a sua visão para o futuro da economia portuguesa”.
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal