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Receitas do turismo em 2022 superaram os registos pré-pandemia e alcançaram novo recorde

Os proveitos totais do turismo em Portugal totalizaram 5003 milhões de euros no ano passado, mais que o dobro de 2021 e mais 16,5% que em 2019 (ano pré-covid, que tinha sido o melhor de sempre para o turismo português em termos de receitas), mostram os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Dos 5003 milhões de euros, 3801 milhões são proveitos de aposento – mais 117% que em 2021 e mais 17,7% que em 2019.

Só em dezembro os proveitos totais ascenderam a 252 milhões de euros (crescimento de 65,4% em relação a dezembro de 2021 e de 22,9% face a dezembro de 2019), dos quais 176,8 milhões de aposento (aumento de 64,2% e 25,5%, respetivamente).

O INE indica ainda que, face a 2019, os proveitos totais no conjunto de 2022 registaram a maior subida na Madeira (29,8%) e as menores subidas no Centro e Área Metropolitana de Lisboa (9,3% e 11,5%).

O recorde de receitas de 2022 estará relacionado principalmente com o efeito de aumento dos preços, uma vez que o número total de dormidas do ano passado, 69,54 milhões, ainda ficou ligeiramente abaixo do recorde de 2019, com 70,1 milhões de dormidas.

Quando ao rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), este situou-se, em 2022, em 56,2 euros e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 103,9 euros.

Em dezembro, o RevPAR situou-se em 33,1 euros, sendo que as regiões com os valores mais elevados foram a Área Metropolitana de Lisboa (53,4 euros) e a Madeira (49,6 euros).

Analisando os resultados por tipo de estabelecimento, o RevPAR atingiu o valor mais elevado, no ano passado, hotéis de apartamentos de cinco estrelas (mais de 122 euros), mas o tipo de estabelecimento que teve o maior crescimento homólogo foi o dos hotéis de duas e uma estrela (mais 96,3% face a 2021).

Se olharmos só para o mês de dezembro a tendência é ligeiramente diferente. O RevPAR maior encontra-se nos hotéis de cinco estrelas (62,1 euros) e o maior crescimento deu-se nos hotéis de apartamentos de três e duas estrelas (70,4%).

Fonte: Jornal Expresso / Portugal

Crédito da imagem: Luís Forra / LUSA