Portugal recebeu uma nova transferência da Comissão Europeia no valor líquido de 1,064 mil milhões de euros, correspondente a subvenções ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
De acordo com um comunicado do Governo divulgado nesta quarta-feria (26), este pagamento abrange 27 marcos e metas validadas integralmente do sétimo pedido de pagamento, que incluíam investimentos e reformas em áreas estratégicas para o país, como a saúde
e habitação, inovação empresarial, transição energética, modernização da administração pública, igualdade de oportunidades e digitalização do ensino.
Com este acréscimo, o total recebido por parte da Comissão Europeia ascende aos 13.797 milhões de euros.
O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, apoiado por um pacote de financiamento total de 21,9 mil milhões de euros (16,3 mil milhões de euros em subvenções e 5,6 mil milhões de euros em empréstimos), atingiu agora uma taxa de desembolso de 62%.
“Este novo pagamento é mais um marco no percurso de execução do PRR. O Governo reafirma assim o compromisso com o país e as instituições europeias de continuar a executar as reformas e investimentos inscritos no plano de forma eficiente e atempada para que Portugal e os portugueses possam usufruir dos resultados e impactos esperados”, lê-se no comunicado do Ministério.
A montante hoje libertado apoia medidas que incluem a aquisição de equipamento médico, a remodelação de centrais hidroelétricas na Madeira e o desenvolvimento de postos de carregamento de veículos elétricos acessíveis ao público.
“Este pagamento é mais uma prova de que Portugal está empenhado e a cumprir com rigor a execução do PRR, sem atrasos e com o objetivo de não perder nenhum euro das subvenções do PRR”, diz o Ministro da Economia e da Coesão Territorial. Manuel Castro Almeida afirma ainda que os restantes marcos e metas associados aos três pedidos de pagamento que faltam serão cumpridos nos prazos previstos.
O Ministro sublinha que os investimentos executados ao abrigo do 7.º pedido de pagamento se traduzem “em projetos reais que reforçam a coesão social, a competitividade nacional, a dupla transição (digital e climática) e também a confiança internacional”.
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal