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Portugal prepara-se para definir as condições de venda da TAP esta semana

Portugal prepara-se para definir as condições para a venda da TAP SA, um passo fundamental antes de convidar formalmente ofertas para a maior companhia aérea totalmente estatal da Europa.

A notícia é avançada pela Bloomberg que revela que o Governo deve discutir os termos não negociáveis ​​numa reunião na quinta-feira, que cita pessoas familiarizadas com o processo que pediram para não ser identificadas porque a informação é confidencial.

A discussão pode ainda ser adiada para a próxima semana e os termos da venda podem não ser aprovados imediatamente, disseram duas fonte à agência de notícias.

As condições incluirão prazos importantes, a manutenção do hub da transportadora em Lisboa e a proteção das rotas consideradas estratégicas para o país. Podem também abranger as garantias de emprego e a composição necessária da equipa de gestão, disse uma das fontes à Bloomberg.

A agência ressalva que o Ministério das Finanças, que tutela a privatização da TAP, recusou comentar se os termos seriam anunciados esta semana.

O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, disse em Julho que o seu governo estava a avançar com um plano para vender uma participação de 49,9% na TAP.

Uma parcela de 5% será reservada aos trabalhadores da TAP e os restantes 44,9% poderão ser adquiridos por um ou mais investidores.

As maiores companhias aéreas de serviço completo da Europa — Air France-KLM, Deutsche Lufthansa AG e a IAG SA, proprietária da British Airways — manifestaram publicamente o seu interesse na TAP.

O atractivo da transportadora portuguesa reside no facto de ser a maior operadora europeia de ligações aéreas para o Brasil. Mantém também uma forte presença em África e opera diversos voos para a América do Norte.

A coligação governamental que venceu as eleições antecipadas de Maio tem como plano vender, para já, apenas uma participação minoritária na TAP, mas admite vender a maioria no futuro.

O decreto lei de privatização da TAP foi publicado em Agosto.

Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal