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Portugal mantém seis universidades entre as 1000 melhores do mundo

Portugal volta a ter seis universidades destacadas no ranking de Xangai, divulgado esta terça-feira e que classifica as 1000 melhores universidades de todo o mundo.

As mais bem classificadas são as universidades de Lisboa e do Porto, as únicas que fazem parte do grupo das 300 melhores do mundo, mantendo a classificação obtida em 2022.

A instituição da capital distingue-se entre as melhores (6.º lugar) na área de Engenharia Naval e Oceânica, seguindo-se Engenharia Civil (43.º), Oceanografia (51-75), Farmácia e Ciências Farmacêuticas (51-75), Geografia (76-100), Ciências da Atmosfera (76-100), Ciências Agrícolas (76-100) e Veterinária (76-100).

“A ULisboa consolidou a sua posição no Top 300 mundial do Ranking de Xangai e ainda subiu 2 dos seus indicadores: número de investigadores altamente citados e número de publicações em revistas científicas de Nature and Science”, declarou a instituição lisboeta numa nota publicada no seu site.

Quanto à Universidade do Porto, que há dois anos estava apenas entre as 400 melhores do mundo, tem como áreas de referência Tecnologia e Ciência Alimentar (15.º lugar), Veterinária (76-100), Engenharia Biomédica (101-150), Engenharia Química (101-150), Ciências Agrícolas (101-150), Saúde Pública (101-150), Farmácia e Ciências Farmacêuticas (101-150) e Ecologia (151-200).

A Universidade de Aveiro manteve a classificação do último ano, apresentando-se entre as 500 melhores do mundo – há dois anos estava na faixa entre a 601 e 700.

De acordo com o ranking de Xangai, as áreas em que esta instituição mais se destaca são Engenharia de Telecomunicações (101-150), Engenharia Química (101-150), Tecnologia e Ciência Alimentar (101-150), Oceanografia (151-200), Engenharia e Ciência Ambiental (151-200), Engenharia Metalúrgica (151-200), Gestão e Planeamento em Turismo (151-200) e Instrumentação e Tecnologia (201-300).

A única universidade portuguesa a registar uma subida de classificação no ranking deste ano foi a de Coimbra, que passou da faixa 501-600 que ocupou nas últimas duas edições para as 500 melhores do mundo (401-500).

Para esta posição contribuíram as áreas em que a Universidade de Coimbra se distingue pela positiva: Engenharia Civil (101-150), Farmácia e Ciências Farmacêuticas (101-150), Sistemas de Transportes (151-200), Ecologia (201-300), Engenharia Biomédica (201-300), Tecnologia Médica (201-300), Gestão Turística (201-300) e Física (301-400).

Na mesma faixa de classificação, ou seja, entre as 500 melhores do mundo, está a Universidade do Minho, posição que já ocupava nas duas edições anteriores do ranking.

O estabelecimento de ensino superior minhoto tem como áreas de estudo mais fortes, segundo esta lista, Tecnologia e Ciência Alimentar (51-75), Engenharia Civil (76-100), Direito (101-150), Engenharia Biomédica (151-200), Biotecnologia (201-300), Comunicação (201-300), Engenharia Mecânica (301-400) e Biologia Humana.

“Já são 8 anos sucessivos a fazer parte da lista das 500 melhores instituições de ensino superior do mundo inteiro! Que sensação tão boa e de missão cumprida receber estas notícias fresquinhas, acabadas de publicar pelo ShangaiRanking – Academic Ranking of World Universities”, reagiu a Universidade do Minho nas redes sociais.

A Universidade Nova de Lisboa fecha a lista entre os estabelecimentos de ensino superior portugueses presentes entre os 1000 melhores do mundo e foi a única a descer em relação ao ranking do ano passado – está entre as 700 melhores (601-700), a faixa em que se encontrava em 2021, depois de, no ano passado, ter subido para o escalão das 600 melhores (501-600).

A instituição lisboeta tem como áreas de estudo mais bem classificadas Finanças (76-100), Gestão Turística (101-150), Engenharia Civil (151-200), Tecnologia e Ciência Alimentar (151-200), Economia (151-200), Ciência Política (151-200), Gestão (151-200) e Biotecnologia (201-300).

Estados Unidos em destaque

As universidades norte-americanas, a começar por Harvard, em primeiro lugar nas últimas duas décadas, voltam a liderar o ranking de Xangai, publicado esta terça-feira.

Como na edição do ano passado, as primeiras dez posições são ocupadas com estabelecimentos de ensino superior anglo-saxões – oito universidades norte-americanas (Harvard, Stanford, MIT, Berkeley, Princeton, Columbia, CalTech, Chicago) e duas britânicas (Cambridge, Oxford).

Este ranking, o mais conceituado a nível mundial, é realizado desde 2003 pela independente Shanghai Ranking Consultancy, levando em consideração vários critérios, como o número de vencedores do Prémio Nobel e medalhas Fields (consideradas o Nobel da Matemática) entre alunos e professores de pós-graduação, o número de investigadores mais citados nas suas áreas ou o número de publicações nas revistas Science e Nature.

Como nas edições anteriores, mais de 2 500 universidades de todo o mundo foram avaliadas para se chegar a uma lista das mil melhores.

Fonte: Diário de Notícias / Portugal

Crédito da imagem: Pedro Rocha / Global Imagens