Entraram em vigor em nove ruas do centro da cidade do Porto regras de circulação que limitam a 20 quilómetros por hora a velocidade máxima dos automóveis. Em causa, estão vias classificadas do centro histórico, na freguesia da Vitória.
Segundo o plano da Autarquia, estas ruas passam a “zona residencial ou de coexistência”, com mais espaço para peões, bicicletas e trotinetas.
A ideia é afastar os carros da zona histórica do Porto, onde as vias são estreitas. De forma gradual, nos próximos três anos, este novo esquema de circulação será alargado a outras ruas da Baixa portuense, semelhante ao que já é utilizado na Rua das Flores.
Em 2025, esta rede de mobilidade suave terá pelo menos 30 quilómetros de extensão.
As nove ruas abrangidas pela redução da velocidade máxima incluem, entre outras, Caldeireiros, São Bento da Vitória, São Miguel e Travessa de Ferraz.
“Queremos que o centro reabra com um paradigma diferente depois da conclusão das obras do metro”, explica o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, citado pelo Porto Canal.
Para já, são introduzidas as medidas “dissuasoras de velocidade” em 12 quilómetros de arruamentos, incluindo sinais e elevação do espaço destinado à circulação automóvel.
A iniciativa da Câmara do Porto insere-se num vasto movimento europeu de redução de circulação automóvel nas cidades. Um pouco por toda a União Europeia estão a ser feitas experiências de mobilidade urbana, sobretudo nos centros históricos.
A redução da velocidade é um dos elementos mais comuns, mas há restrições de vária ordem a abranger bairros inteiros.
Estas políticas visam reduzir a poluição atmosférica e aumentar a qualidade de vida das populações, através da libertação de espaço que antes era ocupado por automóveis.
Fonte e crédito da imagem: Diário de Notícias / Portugal