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PIB das regiões portuguesas ultrapassou níveis de pré-pandemia com Lisboa a concentrar 36%

O PIB de todas as regiões portuguesas cresceu, tendo ultrapassado inclusivamente, em 2022, o valor do ano que antecedeu o período de pandemia, revelou o Instituto Nacional de Estatística.

Em 2022, o PIB do país, em termos nominais, registou um crescimento de 12,2%. Em comparação com 2021, as três regiões mencionadas tiveram um desempenho acima da média nacional, foram de 21,3% no Algarve, 19,8% na Região Autónoma da Madeira e 14,1% na Área Metropolitana de Lisboa.

A Área Metropolitana de Lisboa representa 36% do PIB nacional e é a única região portuguesa que supera o valor da União Europeia no indicador medido em paridades de poder de compra.

Segundo o economista João Duque o turismo é a explicação para estes elevados dados, especialmente na zona do Algarve e Madeira. O especialista também apontou também que as regiões com “crescimentos mais intensos em 2022 tinham registado contrações mais fortes nos anos da pandemia”.

As restantes regiões “estimam-se variações nominais abaixo da média do país, sendo 12,0% na Região Autónoma dos Açores, 10,4% no Norte e no Alentejo, distanciando-se ligeiramente o Centro, com um crescimento nominal de 9,1%”.

Neste aspecto, o Instituto Nacional de Estatísticas referiu que “em larga medida, as regiões que apresentaram desempenhos mais modestos em 2022 tinham sido menos afetadas pela pandemia nos dois anos anteriores”.

Em comparação com 2019, as regiões registaram valores de PIB superiores. Destaca-se a Região Autónoma da Madeira, com um PIB nominal de 17,4% acima do valor registado em 2019.

“O PIB aumentou 6,8% no país, tendo-se registado crescimento em todas as regiões, mais intenso no Algarve (17,0%), na Região Autónoma da Madeira (14,2%) e na Área Metropolitana de Lisboa (8,2%)”, indicou o INE.

“A Região Autónoma dos Açores (6,8%) registou uma variação idêntica ao país, enquanto o Norte (5,6%), o Alentejo (4,7%) e o Centro (3,8%) apresentaram crescimentos reais mais moderados”. frisou o INE.

Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal