A economia portuguesa cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, em termos homólogos, e 0,1% face ao trimestre anterior, segundo a estimativa rápida divulgada esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A taxa de crescimento homóloga foi igual à registada no primeiro trimestre deste ano e o INE explica que “o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou no 2.º trimestre, verificando-se uma aceleração do investimento e do consumo privado”.
Por outro lado, “o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB foi negativo, após ter sido positivo nos dois trimestres anteriores, tendo as importações de bens e serviços acelerado de forma mais acentuada que as exportações de bens e serviços”.
Já na evolução em cadeia, verificou-se uma desaceleração do crescimento da economia portuguesa, que no primeiro trimestre foi de 0,8%.
O gabinete de estatística nacional indica que “o contributo da procura interna para a variação em cadeia do PIB passou a positivo no 2.º trimestre, observando-se um crescimento do investimento e uma desaceleração do consumo privado”.
No entanto, “o contributo da procura externa líquida passou a negativo, verificando-se uma variação nula das exportações de bens e serviços”.
Estes números ficaram abaixo das estimativas dos economistas consultados pela Lusa, que projetavam um crescimento homólogo entre 1,7% e 2,2% e um crescimento em cadeia de 0,3% a 0,8%.
Esta é uma estimativa rápida a 30 dias, sendo que os resultados mais detalhados relativos à evolução das Contas Nacionais Trimestrais vão ser conhecidos a 30 de agosto.
Fonte e crédito da imagem: Diário de Notícias / Portugal