“Apresento a minha candidatura ao cargo de secretário-geral do PS”, disse, esta segunda-feira, o ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos. Entre os apoiantes de Pedro Nuno Santos está Francisco Assis, a quem o candidato à liderança do Partido Socialista agradeceu a presença.
“Os portugueses tal como os militantes do PS conhecem-me. Conhecem as minhas qualidades e os meus defeitos, conhecem o meu inconformismo e a minha combatividade”, disse Pedro Nuno Santos. “Conhecem a minha vontade de fazer acontecer e os meus sucessos. Conhecem os meus erros e as minhas cicatrizes. Sim, os erros que cometemos e as cicatrizes que carregamos fazem parte das nossas vidas”, destacou.
“Aqueles que não fazem e não decidem e que se limitam a gerir, esses raramente cometem erros”, afirmou o candidato a líder do PS, admitindo que “este é um momento difícil” para o PS e “para a democracia”.
“Não vou ignorar que o quanto os acontecimentos da passada semana abalaram as instituições de República e a sua credibilidade perante os cidadãos”, reconheceu para depois prometer: “O combate à corrupção constitui uma tarefa prioritária indeclinável do Estado”.
Sublinhou “a necessidade imperiosa da observância das regras do estado de direito democrático, como a presunção de inocência e a independência do poder judicial”.
Apresentou-se como “neto de sapateiro e filho de empresário”, referindo que cresceu com as “dificuldades das famílias trabalhadoras”.
Elogiou o primeiro-ministro, António Costa, que, segundo disse, “derrubou os muros” com a esquerda parlamentar. “Um dos melhores políticos que conheci”, sublinhou.
Referiu-se ao papel do primeiro-ministro na pandemia. “Estes anos não foram apenas anos de gestão de crises”, disse Pedro Nuno Santos.
E sobre os “maiores desígnios” de Costa disse: “emprego, emprego, emprego”, atribuindo ao primeiro-ministro a criação de 600 mil postos de trabalho.
“Seria errado e injusto esquecer o legado dos governo de António Costa”, destacou
Fonte: Diário de Notícias / Portugal
Crédito da imagem: Rui Manuel farinha / LUSA