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O que há de bom: as dicas culturais para o fim de semana em Lisboa

Mais um fim de semana chega em Lisboa e com ele as nossas dicas culturais para a capital e arredores.

Saulo Fernandes no Mercado Time Out

Comemorando 10 anos de carreira solo, o cantor, compositor e instrumentista baiano Saulo Fernandes, estará em Portugal neste fim de semana. Em turnê pela Europa, o antigo membro das bandas Chica Fé e Eva tem apresentação marcada em Lisboa nesta sexta-feira (9), onde promete tocar o melhor do axé e samba-reggae.

E quem está por aqui parece estar com saudades de Saulo: os três primeiros lotes para o show já esgotaram e só resta um disponível – ou então Área VIP. Aos interessados, melhor correr para este link!

Onde? Mercado Time Out, Av. 24 de Julho 49. Lisboa

Quando? Sexta (9) às 21h

Preço: €30. Área Vip: €250 (Inclui 5 entradas + 1 Garrafa + 5 Energéticos)

Elis & Tom

Um documentário que acompanha e relembra a história da gravação de um dos álbuns mais icônicos da música brasileira está em exibição nas salas de cinema de Lisboa. Dirigido por Roberto de Oliveira, “Elis & Tom: Só Tinha de Ser Com Você”, retrata o processo criativo do disco “Elis & Tom”, protagonizado por Elis Regina e Tom Jobim e gravado em Los Angeles em 1974.

O filme ganhou o Prêmio da Crítica na Mostra de São Paulo e de Melhor Filme Brasileiro, no Festival do Rio e está em cartaz em três salas diferentes da capital portuguesa.

Onde? Cinema Ideal (Rua do Loreto 15. Lisboa), Cinema City Alvalade (Av. de Roma 100. Lisboa) e UCI El Corte Inglés (Avenida António Augusto Aguiar, 31. Lisboa)

Suquinho de Brasil

Saudades de casa e de uma boa festa brasileira? A unidade de Marvila da cervejaria Musa recebe neste sábado (10), um rolê bom para quem quer curtir uma boa festa brasileira. A festa “Suquinho de Brasil”, organizada pela associação Versão Brasileira, é uma das atrações do sábado em Lisboa.

Com uma line-up que vai desde o funk, passando por bloquinhos de carnaval, até o techno, a festa quer propor um “mix de carnaval e verão português”, segundo a organização. A festa rola das 18h às 4h e tem entrada gratuita. Mais informações sobre o evento e os artistas podem ser encontradas neste link.

Onde? Na Musa de Marvila (R. Barata Salgueiro 39. Lisboa)

Quando? Sábado (10), às 21h45

Preço: Entrada gratuita

Música angolana na Fábrica do Braço de Prata

Bem perto da Musa de Marvila, outra festa quer embalar a noite de sábado. A Fábrica do Braço de Prata tem na programação para este fim de semana duas performances de artistas angolanos, um show e um Dj set para agitar a balada.

Às 22h30, Jorge Rose comanda o primeiro show com a banda Kambanda. Já a partir da meia-noite, é a vez de Dj Melo D protagonizar a festa e sintetizar a música angolana dos gêneros Soul e Funk em festejo que segue madrugada afora.

Onde? Na Fábrica do Braço de Prata (Rua Fábrica de Material de Guerra, 1. Lisboa.)

Quando? Sábado (10), das 22h30 às 3h

Bônus: a dica gastronômica da semana

Girassol

Quer uma alternativa para comer bem e barato na zona mais turística de Lisboa? O restaurante Girassol é a melhor opção. Localizado nos arredores da Praça do Rossio, o Girassol é um estabelecimento de resistência em uma das regiões mais gentrificadas da capital portuguesa, tomada por pratos sem carisma e mega inflacionados.

Ao passar pelas ruas que vão desde o Terreiro do Paço, passando pela Praça do Rossio até as paralelas da Avenida da Liberdade, todo cuidado é pouco para não cair nas armadilhas das senhoras e senhores que levam o cardápio do estabelecimento em que trabalham para fora do restaurante.

Apesar da boa vontade e muitas vezes as fotinhos nos cartazes parecerem apetitosas, a possibilidade de comer um polvo borrachudo ou um bacalhau mal cozido e pagar uma bala nesses lugares é grande.

No Girassol, uma das primeiras tascas que conheci por aqui, a experiência de uma refeição tradicional portuguesa é das mais representativas.

Desde o “falso-rude” garçom – alguns portugueses gostam de se fazer de difíceis e mal-humorados, mas logo amolecem – passando pelo trato completamente oposto da carinhosa senhora Graça, que comanda a grelha, o restaurante oferece uma variedade de pratos típicos que agrada a gregos e troianos.

A alheira é de respeito, assim como as costeletas, os pratos de bacalhau e o peixe grelhado. Do mar também recomendo – e muito – os chocos grelhados, dos meus pratos favoritos naquela casa.

Além do salão principal, o Girassol conta também com uma agradabilíssima esplanada, que, já aviso, é bem concorrida. Assim como na Tasca do Isaías que recomendei semana passada, a fama do Girassol também já chegou à boca do povo, então seja almoço ou jantar, se programe para chegar cedo.

O Girassol não é o melhor restaurante do mundo, mas dos que mais respeito por aqui. Os pratos daquela tasca cumprem a função social e fisiológica da comida: são baratos, te alimentam, te fazem feliz.

Fonte e crédito da imagem: Diário de Notícias / Portugal