O Prémio João de Almada, atribuído bienalmente pela Câmara do Porto aos melhores exemplos de recuperação do património arquitetónico da cidade, está de volta.
A apresentação de candidaturas à 21.ª edição do concurso decorre de 1 a 31 de julho.
As candidaturas ao prémio devem ser apresentadas pelo arquiteto responsável e/ou pelo proprietário do imóvel cuja reabilitação foi concluída no período de dois anos a que cada prémio se refere, nas categorias edifícios residenciais e edifícios não residenciais.
O prémio por cada uma das categorias tem o valor de 10 mil euros, cabendo três mil euros ao proprietário do imóvel à data da atribuição do prémio e sete mil euros ao arquiteto que projetou as obras de recuperação.
Nesta edição, o júri é presidido pelo vereador do Espaço Público e Urbanismo, Pedro Baganha, sendo composto por um representante das seguintes unidades orgânicas internas da autarquia: Direção Municipal de Cultura e Património e Direção Municipal de Desenvolvimento Urbano.
O júri também irá contar com representantes de organismos externos, como é o caso da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, da Ordem dos Arquitetos – Secção Regional Norte e da Ordem dos Engenheiros – Região Norte.
A submissão das candidaturas deve ser realizada presencialmente na Direção Municipal de Cultura e Património, na Praça de Carlos Alberto, n.º 71, de segunda a sexta-feira, entre as 9 e as 16 horas.
Quaisquer pedidos de esclarecimento poderão ser formulados através do endereço eletrónico dmgpc@cm-porto.pt, indicando o seguinte assunto: PRÉMIO JOÃO DE ALMADA_21.ª EDIÇÃO_2025.
O Prémio João de Almada foi criado no final da década 1980 pela Câmara do Porto, com o objetivo de incentivar e promover a recuperação do património arquitetónico da cidade, através da atribuição bienal aos melhores exemplos de reabilitação concluídos durante o período de dois anos a que cada edição se refere.
Desde a sua criação, o Prémio João de Almada já distinguiu a recuperação de inúmeros edifícios na cidade, como são exemplo o Círculo Universitário do Porto, obra de Fernando Távora, o Teatro Nacional de S. João, de João Carreira, o Teatro Municipal Rivoli, de Pedro Ramalho, ou o Palácio das Artes, de Alfredo Ascensão e Paulo Henriques.
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