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No Brasil, Montenegro pede investimento de brasileiros para a construção de habitações

O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, afirmou esta quinta-feira que o país  precisa do investimento de empresários brasileiros na área de habitação.

Em discurso no Fórum Económico Brasil – Portugal, em São Paulo, promovido pela Apex, o líder do Governo assumiu que o país está com dificuldades em cumprir as metas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) nesta matéria e que a ajuda do Brasil seria bem-vinda.

Além do investimento em construção, também ressaltou a importância da mão de obra brasileira nestas obras. De acordo com Montenegro, é necessário construir 59 mil habitações no âmbito do PRR, num investimento de 4 mil milhões de euros.

O primeiro-ministro lembrou que o investimento em habitação vai fazer com o que Portugal possa reter o talento jovem.

Mas ressaltou que resolver a crise na habitação, a partir da construção pública, vai também melhorar a integração com os imigrantes, nomeadamente brasileiros.

Sobre o acordo com da União Europeia (UE) com o Mercosul, Montenegro definiu-se como o “maior defensor” do acordo entre os 27 líderes e foi aplaudido pelos presentes.

Foi reafirmado o apoio de Portugal para que os governos europeus ratifiquem o acordo, fechado recentemente após 20 anos de negociações.

Ao mesmo tempo, reivindicou que o “Brasil ajude” o investimento de Portugal no país, com “regras mais expeditas, menos burocracia, menos complexidade e mais reciprocidade”. Outro tema citado foi a simplificação taxas alfandegárias.

Mais de 400 empresários inscreveram-se no evento em São Paulo, que decorre ao longo do dia. O ministro Pedro Reis, da Economia, vai apresentar um plano “em quatro eixos” chave.

Montenegro está acompanhado no Fórum pelo ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Paulo Rangel, do ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e do ministro da Economia, Pedro Reis.

Os demais ministros que vieram ao Brasil já retornaram a Portugal. A previsão é de que Montenegro também regresse hoje, porque amanhã estará no Parlamento para dar explicações numa moção de censura do Chega.

Fonte: Diário de Notícias Brasil / Portugal

Crédito da imagem: Bruno Dinamarco / Revista Fporum