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Morreu empresário luso-brasileiro Abílio Diniz, fundador do Pão de Açúcar

Abílio Diniz faleceu na noite de domingo em São Paulo, já madrugada de segunda-feira em Lisboa, vítima de “pneumonite por hipersensibilidade”, segundo os relatórios médicos.

Diniz tornou-se um dos mais respeitados e bem-sucedidos homens de negócios do Brasil depois de ter fundado nos anos 60 o grupo Pão de Açucar, a que juntou, entretanto, muitos outros empreendimentos ao longo da vida.

Filho do imigrante português Valentim dos Santos Diniz, da região de Pinhel, Abílio tomou o comando da rede de padarias do pai, nomeadas Pão de Açucar, e tornou-as num colosso da venda a retalho.

Com seis filhos, um deles falecido por problema cardíaco há um ano e meio, fruto de dois casamentos, Diniz teve sempre relação ora próxima, ora conturbada com os diversos presidentes brasileiros com quem conviveu e protagonizou momento pessoal de enorme tensão em 1989.

Quando saía de carro de casa para o emprego foi parado por uma ambulância falsa e sequestrado por 153 horas até ser libertado pela polícia.

Em 2012, vendeu o grupo Pão de Açúcar à multinacional francesa Casino e começou a dedicar-se freneticamente à prática de desportos e a acompanhar o clube do coração, o São Paulo, a cujos jogos assistia em casa com sete televisores ligados.

Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil, Tarcísio de Freitas, governador do estado de São Paulo, Romeu Zema, governador do estado de Minas Gerais, Simone Tebet, ministra do Planeamento, Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, e Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, foram dos primeiros a lamentar a morte de Diniz, definido como “um visionário” e “um empresário inspirador”.

Fonte e crédito da imagem: Diário de Notícias / Portugal