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Montenegro anuncia lançamento do novo Hospital Central do Algarve até outubro

Na tradicional Festa do Pontal, no calçadão de Quarteira, em Loulé, que marca a ‘rentrée’ política do PSD, Luís Montenegro precisou que a obra, que funcionará em regime de parceria público-privada, deverá começar a ser construída no início de 2027 para entrar em funcionamento em 2030.

“No mais tardar no início de outubro vamos lançar o concurso internacional para a construção do Hospital Central do Algarve em regime de parceria público-privada”, afirmou Montenegro.

Para o líder social-democrata, este procedimento irá permitir “com todos os passos subsequentes, que o início da obra possa corresponder, mais ou menos, ao início do ano de 2027 e que o hospital possa entrar em funcionamento em 2030”. “Estamos a falar de um investimento 800 milhões de euros”, afirmou.

Luís Montenegro anunciou também que a eficiência hídrica no Algarve se mantém como preocupação do Governo e garantiu que “já está assegurado” o financiamento para a construção das barragens de Alportel e da Foupana.

Para o primeiro-ministro, trata-se do maior investimento de sempre na região do Algarve, “inscrito numa estratégia” que o Governo tem para o país inteiro, para gerir a água, um recurso que em Portugal “existe em quantidade suficiente”.

“Não temos falta de água, mas sim falta de capacidade de gestão e de armazenamento da água que temos”, apontou.

Segundo Montenegro, aquilo que o Governo está a cuidar é que até 2050 se faz o “maior investimento de sempre para não faltar água a ninguém, seja para o abastecimento doméstico e todas as atividades económicas, nomeadamente a agricultura”.

Luís Montenegro disse ainda que o Algarve, região que tem sido esquecida por anteriores governos, vai também receber investimentos para estimular a atividade económica da região. Segundo Montenegro, o Governo assegurou já a realização dos grandes prémios de motociclismo de MotoGP para 2025 e 2026 e que está “tudo pronto para se formalizar o regresso da Formula 1 ao Algarve em automobilismo, em 2027”.

“Estes eventos implicam algum esforço financeiro por parte do Governo, mas têm um retorno, direto e indireto, de promoção que valem, sinceramente, a pena”, concluiu.

Fonte: O Jornal Económico / Portugal

Crédito da imagem: Filipe Amorim / Lusa