O número de clientes do mercado liberalizado de eletricidade cresceu 2,2% em agosto, para 5,6 milhões de consumidores, enquanto o mercado liberalizado do gás natural registou 1,1 milhões de clintes, menos 0,2% face a agosto do ano passado, indica esta quinta-feira a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), nos boletins do mercado liberalizado.
A entidade liderada por Pedro Verdelho estima numa base anual um consumo de 41,57 TWh (terawatt/hora) de eletricidade, indicando uma redução de 2,2% no consumo relativamente a agosto de 2023. Já no gás natural, os dados apontam para um consumo de 29.317 GWh (gigawatts-hora), o que representa uma quebra de 3,3% em consumo, relativamente ao mesmo mês do ano passado.
O mercado liberalizado é onde se encontra a maioria do consumo de energia no país. O consumo de elertricidade no mercado livre representou, em agosto, mais de 94,7% do consumo total registado em Portugal continental. Já o consumo de gás natural no mercado liberalizado representou, em agosto, cerca de 95% do consumo total registado em Portugal continental.
Em agosto, a EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (63,6%) e em consumo (35,2%), enquanto a Iberdrola passou a ser o comercializador com maior representatividade em termos de consumo no segmento de clientes industriais (24,7%) e manteve a liderança no segmento dos grandes consumidores (32,5%).
No gás, a Galp manteve a posição como principal operador no mercado livre em consumo (51,2% de quota de mercado), enquanto a EDP Comercial manteve a sua posição de liderança em número de clientes (41%).
No segmento de clientes industriais, a Galp manteve a sua liderança (36,8%), bem como no segmento de grandes consumidores (56,7%), enquanto a EDP manteve a maior quota de mercado no segmento das pequenas e médias empresas (37,5%) e no segmento residencial (39,5%).
Fonte e crédito da imagem: Diário de Notícias / Portugal