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Medina destaca “boas notícias” de crescimento económico de 2,4%

O ministro das Finanças saudou esta segunda-feira as “boas notícias” das previsões económicas da Comissão Europeia, nas quais se antevê um crescimento este ano de 2,4%, considerando que a economia portuguesa conseguirá “enfrentar o cenário adverso” de elevada inflação.

“Começo por reagir àquilo que são as boas notícias trazidas pelas projeções da primavera da Comissão Europeia. Boas notícias para o nosso país, porque apontam para que Portugal vá ter um crescimento muito significativo durante o ano de 2023, mais do dobro do que é estimado para o crescimento das economias da zona euro, uma inflação mais baixa do que era previsto, muito em linha com as previsões do Governo, um emprego em alta e uma capacidade, no fundo, de crescimento económico importante que o país terá durante este ano”, elencou Fernando Medina.

Em declarações em Bruxelas, no dia em que o executivo comunitário divulgou as previsões económicas da primavera, o ministro das Finanças realçou as “boas notícias para a economia portuguesa, que permitem enfrentar este contexto adverso, de uma inflação mais alta do que a desejada”.

De acordo com Fernando Medina, estas projeções refletem “a manutenção das contas certas do ponto de vista do défice, mas sobretudo do ponto de vista da dívida”.

“Aquilo que é hoje apontado pela Comissão é que Portugal consiga, durante o ano de 2023, um resultado muito importante, que é deixar de ser o terceiro país com a dívida mais elevada e passar para a quinta posição, abaixo da Espanha, da França e muito perto da Bélgica”, adiantou, falando à entrada para a reunião do Eurogrupo.

Bruxelas reviu esta segunda-feira em alta a projeção de crescimento da economia portuguesa deste ano para 2,4%, a terceira maior taxa da zona euro, ajudada pelo turismo, revelando-se mais otimista do que o Governo.

“Aquilo que é hoje apontado pela Comissão é que Portugal consiga, durante o ano de 2023, um resultado muito importante, que é deixar de ser o terceiro país com a dívida mais elevada e passar para a quinta posição, abaixo da Espanha, da França e muito perto da Bélgica”, adiantou, falando à entrada para a reunião do Eurogrupo.

Bruxelas reviu esta segunda-feira em alta a projeção de crescimento da economia portuguesa deste ano para 2,4%, a terceira maior taxa da zona euro, ajudada pelo turismo, revelando-se mais otimista do que o Governo.

Bruxelas prevê também que o défice português diminua para 0,1% este ano, o menor da zona euro, o melhor resultado à exceção dos excedentes previstos para a Irlanda e Chipre, estando mais otimista do que o Governo.

Nas previsões económicas de primavera, a Comissão Europeia aponta para uma redução do défice português de 0,4% do PIB em 2022 para 0,1% este ano e 2024.

A projeção coloca Portugal como o país com o menor défice da zona euro e da União Europeia (UE) este ano, um resultado orçamental apenas ultrapassado pelos excedentes projetados para Irlanda (1,7%) e para o Chipre (1,8%) — e pelos 2,3% previstos para a Dinamarca.

TAP deve recuperar indemnização de Alexandra Reis com rapidez

Fernando Medina admitiu ainda que a TAP tem obrigação de recuperar o valor da indemnização, de 500 mil euros, pago a Alexandra Reis para sair da TAP antecipadamente, esperando que a empresa o faça “com a maior rapidez”.

“Será resolvido pela TAP que, aliás, é quem está mandatada para resolver o problema”, disse, sublinhando que a TAP “não só tem autoridade, como obrigação de o fazer, aliás por despacho do Ministério das Finanças”. “Espero que o faça com maior rapidez”, reforçou o ministro das Finanças.

Fonte: Diário de Notícias / Portugal

Crédito da imagem: Manuel de Almeida / Lusa