Eram 11 horas desta segunda-feira e José Tavares, 54 anos, de Sever do Vouga, começava o ano de 2024 a mergulhar nas águas da praia da Barra, em Ílhavo, com uma bandeira de Portugal nas mãos.
Veio sozinho da terra natal para se juntar a amigos no areal, movido pelo “espirito de união e amizade” que o leva a repetir o gesto há três décadas.
Este ano teve muita gente a acompanha-lo. As contas da organização apontam para mais de 800 pessoas a irem hoje a banhos e 2000 a assistirem no areal ou no paredão, um claro sinal de “retoma”, após condicionantes provocadas pela pandemia e mau tempo.
As imagens aéreas comprovam o “mar de gente” na Barra e dão a Manuel Trovisco, presidente dos Amigos da Praia da Barra, que há meses trabalha com outros elementos da associação para assegurar o evento, muitas razões para sorrir.
Eram 11 horas desta segunda-feira e José Tavares, 54 anos, de Sever do Vouga, começava o ano de 2024 a mergulhar nas águas da praia da Barra, em Ílhavo, com uma bandeira de Portugal nas mãos. Veio sozinho da terra natal para se juntar a amigos no areal, movido pelo “espirito de união e amizade” que o leva a repetir o gesto há três décadas.
Este ano teve muita gente a acompanha-lo. As contas da organização apontam para mais de 800 pessoas a irem hoje a banhos e 2000 a assistirem no areal ou no paredão, um claro sinal de “retoma”, após condicionantes provocadas pela pandemia e mau tempo.
As imagens aéreas comprovam o “mar de gente” na Barra e dão a Manuel Trovisco, presidente dos Amigos da Praia da Barra, que há meses trabalha com outros elementos da associação para assegurar o evento, muitas razões para sorrir.
O “Banho dos Magníficos” decorreu, à semelhança do ano passado, na praia velha, do outro lado do paredão onde em 1981 a iniciativa teve início. A organização reuniu-se às 8h30 e avaliou as condições do mar, tendo decidido “não arriscar”, para todos se divertirem “em segurança”. “A ondulação do outro lado estava muito intensa”, explica Trovisco, que decidiu seguir as recomendações da Autoridade Marítima.
E se entre os corajosos que foram à água – apesar de não ter passado dos 15 graus – estavam muitos repetentes, também houve estreias. Foi o caso de André Vieira, 41 anos, de Aveiro, que se deslocou com a família. De cabeleira postiça e bóia na cintura, lá explicou as motivações: “Limpar umas energias más que nos andam a incomodar. Anda um clima estranho no planeta”.
Este não foi o único a juntar humor ao banho. No primeiro dia de 2024, houve quem aparecesse de suspensórios, vestido de presidiário, de pijama, com colares de flores e o mais que a imaginação ditou.
José Vicente, espanhol de Ciudad Rodrigo que arrendou um apartamento na Barra para passar estes dias e poder ir a banhos, levou a camisa do casamento, laço e um blazer natalício. E desejou que, neste ano, haja “muita saúde para todos e o fim das guerras”.
Fonte: Jornal de Notícias / Portugal
Crédito da imagem: Associação dos Amigos da Praia da Barra