Nos próximos anos, o número de lugares de estacionamento em Lisboa vai continuar a crescer. A previsão é que, até ao final de 2027, a cidade veja nascer cerca de nove mil lugares de estacionamento público, planeados pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL).
O número previsto resulta da soma dos 5500 espaços que estão a ser construídos na via pública aos 2500 que vão fazer parte de recintos fechados. A par dos lugares à superfície, estão incluídos cinco parques de estacionamento subterrâneos nos planos da capital.
No que diz respeito aos privados, estão previstos parques subterrâneos em Alvalade (233 lugares), na Praça Paiva Couceiro (406 lugares), Penha de França, na Rua Marquês da Fronteira (190 lugares), Avenidas Novas, na Praça José Fontana (240 lugares) e na Rua José Ricardo (224 lugares), ambas em Arroios.
Sob a gestão da EMEL, somam-se os arques da Pontinha Sul (387) e Norte (700), da Azinhaga da Cidade (165), na Ameixoeira, da Travessa do Bahuto (89), em Campo de Ourique, da Cidade Universitária (484), da Maria da Fonte (170), nos Anjos, do Hub do Beato (270) e do Alto de São João (215).
Os cinco privados que irão surgir no subsolo de Lisboa têm origem em contratos de direitos de superfície, assinados entre os promotores e a Câmara de Lisboa, ao longo dos últimos 30 anos. Ao todo, trarão mais de 1.293 lugares para a cidade.
Até 2027, a oferta de lugares pagos da EMEL na via pública vai ultrapassar os 113 mil. Feitas as contas da autarquia, entram aproximadamente 370 mil carros todos os dias na capital.
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