O Ministério das Infraestruturas e Habitação deu o primeiro passo para execução da linha de alta velocidade Porto-Lisboa, com a adjudicação da concessão para o troço entre Porto e Oiã, pode ler-se num comunicado enviado às redações esta quinta-feira.
A adjudicação do troço entre Porto e Oiã será da concessão do consórcio LusoLav, formado pelas empresas Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A. Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A., Casais – Engenharia e Construção, S.A., Alves Ribeiro, S.A., Conduril – Engenharia, S.A. e Construções Gabriel A.S. Couto, S.A.
Esta escolha foi resultado de um concurso das Infraestruturas de Portugal em janeiro de 2024.
Este projeto é decisivo para “o ecossistema do serviço público de transporte de passageiros e representa um fator estruturante do território, sendo o transporte ferroviário central da política de mobilidade nacional e fundamental para cumprirmos os objetivos de descarbonização”.
Com este projeto, Portugal concretiza assim também os compromissos plasmados do Plano Nacional de Investimentos 2030 e os objetivos da Comissão Europeia de duplicar o tráfego ferroviário de passageiros, diz comunicado.
O comunicado refere ainda que é necessário ainda reestruturar o eixo principal Norte-Sul da rede ferroviária nacional, que se encontra com problemas de congestionamento. “É assim decisivo investir, com vista à melhoria do acesso ferroviário aos corredores internacionais e ao futuro Aeroporto de Lisboa, num horizonte próximo”.
Fonte: Diário de Notícias / Portugal
Crédito da imagem: Jorge Amaral / Global Imagens