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Liga Europa: Estrelinha do Dragão continua bem acesa

A primeira batalha foi superada com distinção. Faltavam as seguintes. A viver uma semana atípicas, com três jogos em sete dias e separados por menos de 72 horas, o FC Porto começou o microciclo da melhor forma e venceu a única deslocação que tinha pela frente.

Em Arouca, os dragões dominaram a partida e nem a expulsão de Martim Fernandes quebrou o seu ímpeto ofensivo, com a equipa de Francesco Farioli a conseguir mais uma goleada (0-4).

Dessa forma, os dragões somaram a oitava vitória em oito jogos na nova temporada e procuravam manter a senda frente a um adversário histórico que, ainda assim, nunca tinha enfrentado.

A receção ao Estrela Vermelha era a segunda de três batalhas que podem ser importantes nas contas finais desta época, seguindo-se, no domingo, o clássico diante do Benfica, também no Dragão.

“Será um grande desafio, contra uma equipa muito gloriosa, que tem uma história incrível e um presente radiante. Os jogos europeus são sempre complicados, ainda para mais com adversários deste nível. É um clube que joga a Liga dos Campeões e temos de estar preparados para a organização coletiva. Têm vários bons jogadores, temos de estar preparados.

A gestão é sempre importante, ainda para mais quando fazemos três jogos em seis dias e, na segunda-feira, jogámos 45 minutos com dez jogadores. É claro que o esforço necessário é diferente do normal, mas estamos a trabalhar arduamente, há várias semanas e meses, para estarmos preparados para este tipo de coisas. É importante ter sempre as pernas e a mente frescas, mas, nesta semana, há tanta atenção e tanto desejo de viver mais uma grande noite europeia que a motivação e tudo o resto são bastante naturais”, explicou Farioli na antevisão.

“Até agora, se tiverem em conta a quantidade de minutos que os jogadores levam, já todos jogaram bastante. Sinceramente, tenho dificuldades em imaginar jogadores… O melhor exemplo é o William Gomes, que começou como opção para o final dos jogos e, finalmente, tornou-se crucial a entrar e a jogar de início. Já temos a experiência da importância do grupo num todo.

“Nos últimos jogos, o maior contributo veio dos jogadores que entraram ou que tiveram menos minutos, o que diz muito do processo em que estamos e do nível dos treinos, graças ao grupo e ao compromisso de cada jogador. Temos de seguir em frente, com esta vontade, e, amanhã [quinta-feira], quando os jogadores que escolher virem o onze, terão de estar a ‘todo o gás’, e os que entrarem também, com compromisso total de dar aos nossos adeptos o melhor que têm”, completou o treinador italiano.

Fonte: www.observador.pt

Crédito da imagem: Getty Images