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Leão super perdulário afastado por golo solitário de Abel Ruiz

O Sp. Braga derrotou o Sporting por 1-0 esta terça-feira e está na final da Taça de Liga, esperando pelo vencedor do Benfica-Estoril de hoje para conhecer o adversário do próximo sábado.

Depois de 65 minutos iniciais de “sufoco” leonino, período em que os comandados de Rúben Amorim desperdiçarem 13 oportunidades de golo (!), tudo mudou com o golo de Abel Ruiz.

No onze inicial dos leões, comparando com o jogo diante do Vizela, Rúben Amorim colocou Franco Israel no lugar de Adán e Marcus Edwards em vez de Paulinho, enquanto que nos guerreiros Bruma ficou de fora, devido a lesão.

A primeira oportunidade de golo coube ao Sp. Braga, com um remate de calcanhar de Ricardo Horta, à figura de Israel, mas essa foi a exceção à regra numa primeira parte de domínio total do Sporting, que incluiu três bolas nos ferros da baliza de Matheus: Pedro Gonçalves (13’) e Nuno Santos (37’ e 45’), na sequência de três remates espectaculares, os dois primeiros em tiros de fora da área e o terceiro numa “trivelada” que certamente daria ao ala esquerdo mais um dos golos da época, pelo menos em Portugal.

Até ao intervalo, os verdes e brancos tiveram ainda boas oportunidades para inaugurar o marcador, através de Trincão (11’ e 23’), Nuno Santos (32’), Coates (37’) e Eduardo Quaresma (43’), esta última numa magnífica jogada individual, ficando mais uma vez a ideia de que o jovem de 21 anos não seria pior opção do que o errático Ricardo Esgaio como ala direito.

Esgaio, de resto, voltou a falhr muitos passes, estragando bons ataques, não sendo por acaso que a grande maioria das jogadas dos leões foram pelo lado canhoto, onde Nuno Santos realizou uma primeira parte de alto nível. 

O Sp. Braga, tirando o tal remate de calcanhar de Ricardo Horta, não mais incomodou Franco Israel no primeiro tempo e os guerreiros devem ter recolhido aos balneários agradecidos ao seu guarda-redes por não estarem em grande desvantagem no marcador.

Isto porque, contabilizando as oito ocasiões de golo dos lisboetas, em três delas Matheus brilhou com belas defesas.

O início do segundo tempo prosseguiu com domínio verde e branco: Gyökeres esteve muito perto do 1-0, num remate ao lado e, depois, decidiu mal, falhando o passe para Marcus Edwards.

Entretanto, o árbitro Nuno Almeida mostrava-se muito complacente para com Paulo Oliveira, duro na marcação a Gyökeres, mas a conseguir escapar sem cartão amarelo. 

O desfile de oportunidades desperdiçadas pelo Sporting prosseguiu por Pedro Gonçalves aos 59’. Artur Jorge mexeu pela primeira vez na equipa do Sp. Braga aos 60’, com o apagado Pizzi, um médio, a ser rendido pelo ponta de lança Abel Ruiz, numa aparente tentativa de esticar o jogo da equipa.

Nuno Santos voltou a “cheirar” o golo aos 62’ e aos 65’. Ao todo, foram 13 as ocasiões dos leões para marcar até então!

O velho ditado “quem não marca sofre” foi aplicado aos 65’, com o recém-entrado Abel Ruiz a fazer o 1-0, de cabeça, após cruzamento de Zalazar. Rúben Amorim reagiu com dupla substituição, colocando Matheus Reis no lugar de Coates e Paulinho em vez de Ricardo Esgaio, mas foi o Sp. Braga a estar muito perto do 2-0, com Zalazar a rematar contra Matheus Reis, depois de um erro incrível de Franco Israel.

O lance foi alvo de análise do VAR, por dúvidas a respeito de braço na bola, mas Nuno Almeida nada assinalou. Logo a seguir, o jovem guardião uruguaio redimiu-se com duas espantosas intervenções no mesmo lance.

O Sp. Braga estava agora na sua melhor fase, diante de um Sporting claramente afetado pela situação de desvantagem no marcador. Já com Daniel Bragança no lugar de Marcus Edwards, os lisboetas pressionaram em busca da igualdade, mas foi só num remate de Trincão que estiveram perto de o conseguir. 

O Sporting acabou eliminado nas meias-finais da Taça da Liga, enquanto o Sp. Braga vai em busca do seu terceiro troféu.

Fonte: Diário de Notícias / Portugal

Crédito da imagem: Nuno Brites / Global Imagens