Os portugueses João Ribeiro e Messias Baptista conseguiram esta terça-feira a qualificação para as meias-finais de K2 500 metros dos Jogos Olímpicos Paris 2024, prova em que são campeões do mundo, na estreia da canoagem.
No Estádio Náutico Vaires-Sur-Marne, a cerca de 40 quilómetros de Paris, o duo luso concluiu a primeira série das eliminatórias em segundo lugar.
As meias-finais vão realizar-se na sexta-feira.
“O nosso objetivo era passar direto, fazer menos uma prova. À tarde, podemos estar a descansar e ver o resto dos adversários a competir”, congratulou-se João Ribeiro, em declarações à agência Lusa.
“O outro objetivo era ter boas sensações, fazer uma boa prova, para entrar com o pé direito e acho que conseguimos fazer uma boa regata. Perdemos ali por um pouquinho com os alemães, mas as provas de K2 500 são assim. Hoje, perdemos nós, amanhã podemos ganhar, por isso é estar de cabeça erguida e continuar a trabalhar”, notou João Ribeiro.
Já Messias Baptista, negou que os dois tivessem doseado o esforço quando perceberam que iriam passar diretamente para a meia-final, mas reconheceu que “pelo menos inconscientemente” uma eliminatória é sempre uma prova em não dão “os 110%”.
“Damos só 100% e, na sexta-feira, na semifinal e na final, será completamente diferente”, pontuou, depois de uma eliminatória em que o vento “estava um bocado mais de lado”, ao contrário do que é habitual no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne, onde “costuma estar de costas ou na diagonal”.
A participar pela segunda vez em Jogos Olímpicos, Messias Baptista garante que a dupla lusa está preparada para “qualquer condição” de competição.
Os canoístas portugueses vão disputar as meias-finais de K2 500 na sexta-feira, pelas 11:10 locais (10:10 em Lisboa), com a final agendada para as 13:30 (12:30).
“Nós trabalhamos todos os dias para ganhar a toda a gente, sem dúvida, mas temos de pensar passo a passo. Estávamos a pensar na eliminatória, está feita. Agora, é a meia-final”, respondeu Ribeiro, ao ser questionado sobre as perspetivas de medalha.
O canoísta de 34 anos, a cumprir a terceira participação olímpica, defendeu que “a meia-final será uma autêntica final”.
“Nós estivemos a ver na startlist e há 12, 13 barcos que podem claramente tirar uma medalha e só passam quatro de cada meia-final, por isso será uma meia-final muito dura, onde temos de estar ao nosso melhor para conseguir passar”, avaliou.
Fonte e crédito da imagem: Diário de Notícias / Portugal