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Investimento imobiliário deverá continuar nos três mil milhões em 2023; Lisboa é a sexta cidade europeia mais atrativa para investir

O volume de investimento em imobiliário comercial deverá manter-se no patamar dos três mil milhões de euros em 2023, de acordo com as estimativas apresentadas pelo estudo ‘Portugal Market Outlook 2023 – Reshaping the Future’ da consultora CBRE.

Em termos económicos as principais preocupações estão relacionadas com a incerteza sobre a rapidez e o grau de crescimento das taxas de juro, intimamente ligadas à necessidade de reduzir a inflação, conforme anunciado ontem pela presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.

Apesar disso, a consultora aponta Lisboa como a sexta cidade europeia mais atrativa para investir, mas destaca como principais riscos para este ano a obtenção e o custo do crédito, bem como o desfasamento de expetativas de preços entre o vendedor e comprador.

No segmento dos escritórios o volume de investimento deverá ficar ao nível de 2022. Em sentido contrário, a consultora prevê uma descida no investimento na área de hotelaria e logística, “sobretudo pelo facto de 2022 ter sido um ano atípico nestas duas classes de ativos, com a transação de portefólios emblemáticos que representaram uma fatia significativa no volume total de investimento em Portugal”, pode ler-se no estudo.

A nível residencial, o atual momento económico poderá levar a uma estabilização do número de casas vendidas, porém, o desfasamento entre a oferta e a procura, o aumento dos custos de construção e a reduzida atividade de promoção imobiliária em algumas regiões sustentarão a subida dos preços de venda.

Este aumento de preços também será visível no segmento de arrendamento “fortemente impulsionada pelo elevado custo do crédito”, indica o documento.

Finalmente, no segmento dos alternativos, a CBRE alerta para uma falta de 55 mil camas nas residências séniores, sendo que nas residências de estudantes está identificado uma falta de cerca de 73 mil camas em Lisboa e 32 mil no Porto, “o que representa uma enorme oportunidade de investimento neste sector”, aponta o estudo.

Fonte: O Jornal Económico / Portugal

Crédito da imagem: Cristina Bernardo