A taxa de inflação homóloga recuou para 3,4% em junho, ficando 0,6 pontos percentuais abaixo da registada em maio, confirmou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) esta quarta-feira avançada pelo INE coincide, com arredondamento a uma casa decimal, com o valor da estimativa rápida divulgada em 30 de junho.
Segundo o instituto estatístico, a desaceleração registada “é, em parte, explicada pelo efeito de base resultante do aumento de preços dos combustíveis verificado em junho de 2022”.
No mês em análise, o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação de 5,3%, contra 5,4% em maio.
A variação do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para –18,8%, (-15,5% no mês precedente) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou para 8,5%, face aos 8,9% do mês anterior.
Em junho, a variação mensal do IPC foi 0,3% (-0,7% no mês precedente e 0,8% em junho de 2022), enquanto a variação média dos últimos 12 meses foi 7,8%, contra 8,2% em maio.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 4,7%, 0,7 pontos percentuais abaixo do registado no mês anterior e inferior em 0,8 pontos percentuais ao valor estimado pelo Eurostat para a zona euro (em maio, esta diferença foi 0,7 pontos percentuais).
Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 6,9% em junho (7,3% em maio), superior à taxa correspondente para a zona euro (estimada em 6,8%).
Os dados hoje divulgados pelo INE apontam ainda que o IHPC registou uma variação mensal de 0,4% (-0,4% no mês anterior e 1,1% em junho de 2022) e uma variação média dos últimos 12 meses de 8,4% (contra 8,8% no mês precedente).
Fonte e crédito da imagem: Diário de Notícias / Portugal