O INE (Instituto Nacional de Estatística) confirmou a estimativa rápida da inflação nos 9,3% em setembro. Na nota divulgada esta quinta-feira, regista-se a variação homóloga do IPC (Índice de Preços no Consumidor) mais elevada desde outubro de 1992.
O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) voltou a crescer, desta vez para os 6,9% (6,5% em agosto).
De acordo com os dados do INE, nos produtos energéticos o aumento foi de 22,2% (1,8 p.p. abaixo do mês anterior), ao passo que o índice dos produtos alimentares não transformados cresceu 16,9% (15,4% em agosto).
A variação mensal do IPC foi de 1,2% (-0,3% no mês precedente e 0,9% em setembro de 2021). Nos últimos doze meses, a variação média foi de 6,0% (5,3% em agosto).
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) teve uma variação homóloga de 9,8%, superior ao registo de agosto em 0,5 p.p.. Deixando de fora os produtos alimentares não transformados e energéticos, o mesmo índice registou uma variação homóloga de 7,9% em setembro (7,3% em agosto) superior à taxa correspondente estimada para a zona Euro (6,1%).
O IHPC cresceu 1,3% face ao mês anterior (-0,2% em agosto e +0,8% em setembro do ano passado) e uma variação média dos últimos 12 meses de 6,2% (5,4% no mês precedente).
Fonte e crédito da imagem: Jornal Económico / Portugal