A inflação nacional de julho recuou mesmo para 3,1%, em linha com a estimativa inicial do INE, que veio agora confirmar a leitura. É o nono mês seguido de descidas do indicador em termos homólogos, sendo que, em cadeia, os preços recuaram 0,4%.
Os dados confirmam a estimativa rápida do INE lançada no início deste mês e sublinham a tendência de desinflação na economia portuguesa, que conseguiu manter das taxas mais baixas de inflação na zona euro no início das pressões generalizadas nos preços na zona euro.
Depois do disparo nos bens energéticos, os preços associados estão a recuar há já alguns meses, com julho a marcar nova deflação na energia. A componente energética recuou 14,9% em termos homólogos, uma descida inferior aos 18,8% do mês anterior. Na alimentação, os preços vêm a desacelerar, mas continuam a registar uma variação positiva de 6,8%, face aos 8,5% do mês anterior.
Ignorando estas duas categorias, a inflação subjacente caiu para 4,7% de 5,3% no mês anterior.
Já o indicador de referência para as instituições europeias, o índice harmonizado de preços no consumidor, desacelerou para 4,3%, enquanto o indicador subjacente ficou em 6,2%, uma redução em relação aos 6,9% de junho.
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal
