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Inaugurado edifício comercial em Lisboa

O Republica5 impõe-se em pleno coração da cidade de Lisboa, captando de forma inevitável a atenção de todos, com um conceito disruptivo que se propõe a responder às exigências de um mercado de trabalho em constante mudança.

Com uma área de 11.000 m2 dedicada a escritórios – comercializados em co-exclusividade pela CBRE e JLL – e 20 apartamentos exclusivos, já vendidos, o número 5 da Avenida da República conta com uma nova imagem que ficou a cargo do atelier de Arquitetura lisboeta Saraiva + Associados.

O Republica5 vai além da simples renovação de um edifício abandonado na cidade. Este projeto surge como uma resposta que acompanha um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e exigente, onde são precisos espaços que acompanhem essa exigência, estejam a par da mudança e queiram contribuir com as melhores condições para o melhor desempenho possível.

“Este edifício já existe desde o final do século passado, tendo sido construído na segunda metade da década de 90. Após conclusão da estrutura, o edifício ficou parado durante 25 anos, o que é algo inconcebível dada a zona em que se situa.

“Para além do bloco que dá para a Av. da República, existem dois blocos centrais que representam sensivelmente metade da área de escritórios, tendo-se transformado um espaço que estava enterrado e sem luz natural absolutamente nenhuma, num conceito disruptivo e único em Portugal capaz de proporcionar uma experiência de trabalho singular”.

“As empresas estão cada vez mais exigentes e, a juntar à reduzida construção nova para escritórios em Lisboa, este projeto vem não só dar uma nova vida ao centro da cidade como também equilibrar a diferença entre a procura e a oferta nesta zona tão requisitada”.

Quem o disse foi António Almeida Ribeiro, Head of Offices Investor Leasing da CBRE, em muito se assemelhando às palavras de Sofia Tavares, Head of Leasing Advisory da JLL, que não hesitou em expressar o orgulho em fazer parte de um projeto tão emblemático:

“Este edifício está pronto para responder a todas as necessidades da procura por parte das empresas. É inquestionável o orgulho que tanto a JLL como a CBRE têm neste projeto. É um ícone da cidade, super bem localizado, portanto para nós é um privilégio fazer parte da comercialização do imóvel”.

Foi no passado dia 25 de março que as portas principais do República5 se abriram para que cada piso pudesse ser descoberto por quem o visitava.

“Pessoas, Máquinas e o Espaço entre elas: o futuro do trabalho construído sobre uma relação nunca antes explorada” foi o mote do painel conduzido por Rogério Canhoto, Coordenador da pós-graduação em Inteligência Artificial do ISCTE, antes de uma visita guiada ao espaço.

Durante cerca de 45 minutos, a Inteligência Artificial subiu a palco e foi o tema central, numa altura em que o trabalho, como o conhecemos, está a mudar. E assim continuará. Portanto, torna-se fundamental que os próprios espaços se mantenham a par de tudo o que é preciso fazer para se tornarem cada vez mais atuais e eficientes.

Qual é o impacto da Inteligência Artificial na gestão das empresas? Como é que podemos alcançar mais produtividade, num mundo que está cada vez mais digital? Estas foram as questões que deram início à partilha.

“Estamos a viver num mundo de resultados imediatos. Os nossos acionistas querem resultados mais rápidos, as nossas vendas têm de ser mais elevadas e mais rápidas, os nossos colaboradores querem promoções mais rápido, os nossos clientes querem respostas mais rápidas. O que é que, no meio disto, ninguém nos explicou? É que, à data de hoje, para além das nossas funções de gestores, também temos de perceber sobre Inteligência Artificial”. Que o tema da Inteligência Artificial está na ordem do dia, isso ficou claro.

Ainda que esta seja uma revolução que começou há cerca de 70 anos, nas palavras do especialista “nada disto é novo”. Para Rogério Canhoto, a verdadeira questão está na forma como iremos utilizar todas as ferramentas disponíveis ao nosso alcance, de forma a aumentar a nossa competitividade e ajudar as respetivas empresas a adaptarem-se.

“A Inteligência Artificial está a revolucionar os negócios, a remodelar o mercado de trabalho. Deixou de ser um nice to have e passou a ser um must have”, reforçou. Contudo, e ao longo de toda a intervenção, a verdadeira questão centrou-se no impacto que esta tem e terá no mercado de trabalho, bem como nos empregos do futuro. Irão profissões desaparecer? O receio do desemprego é fundamentado? O orador foi claro na sua resposta:

“A Inteligência Artificial não elimina empregos, elimina tarefas. O vosso desafio é pensar a lógica do ser humano na vossa empresa. A Inteligência Artificial vai ampliar a capacidade que temos de produzir”. Assim, o futuro quer-se feito de proatividade e de capacidade para acompanhar a mudança, realizando nas empresas as alterações necessárias para que a Inteligência Artificial não seja vista como um entrave, mas como um colega de equipa.

De olhos postos no progresso, a apresentação chegou ao fim e foi então altura de todos os convidados se aventurarem pelos andares do novo edifício.

Fonte: www.observador.pt

Crédito da imagem: www.republica5.pt