A greve dos professores e pessoal não docente continua a encerrar escolas e a fazer-se ouvir em Famalicão.
Durante a manhã desta segunda-feira, o pessoal docente e não docente da Escola Secundária Camilo Castelo Branco e D. Sancho I fizeram um cordão humano entre os dois estabelecimentos de ensino.
“A escola unida jamais será vencida” e “Em luta pela escola pública” foram algumas das palavras de ordem ouvidas durante a concentração de docentes e não docentes.
Miguel Cunha, professor da Secundária Camilo Castelo Branco, mostra se “espantado” com as declarações de António Costa, que diz que há um erro de interpretação quanto à ” municipalização” da educação.
Pois a ” luta” dos docentes e do pessoal não docente vai além da ” municipalização”. A esta reivindicação junta-se, segundo Miguel Cunha, por exemplo, os “salários miseráveis”, as quotas na avaliação, a contagem do tempo de serviço.
O docente reconhece que estas greves estão a causar impactos nas famílias mas refere que “não há outra forma” de se fazerem ouvir.
A escola D. Maria II está encerrada e também não há aulas na Júlio Brandão.
Fonte e crédito da imagem: Jornal de Notícias / Portugal