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Governo não exclui situação de calamidade, mas pede ponderação

A situação de calamidade é uma possibilidade que o Governo não exclui, mas tem de ser muito bem ponderada, disse esta quinta-feira o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

Após uma reunião com 27 autarcas do Centro e Norte do país atingidos pelos incêndios, o ministro disse que há vantagens e desvantagens na declaração de situação de calamidade.

“É um assunto que não é pacífico e que tem de ser ponderado. A situação de calamidade tem vantagens, mas também muitas desvantagens. Há municípios que podiam ter benefícios, mas há outros que não”, disse, no final da reunião.

Governo já recebeu cinco mil pedidos de ajuda, cinco vezes mais do que em 2024

O Ministério da Economia e da Coesão Territorial recebeu esta quinta-feira cerca de cinco mil pedidos de ajuda, sobretudo de câmaras do Norte, na sequência dos incêndios rurais das últimas semanas.

No final de uma reunião com autarcas do Norte, mas também do Centro, realizada durante a manhã em Sernancelhe, Castro Almeida apontou para um número que multiplica por cinco os mil pedidos que se tinham registado em 2024.

Sem querer contabilizar em concreto, enquanto as avaliações nos terrenos ainda estão a ser feitas, o ministro anuiu à possibilidade de os prejuízos serem superiores a 30 milhões de euros, quando questionado pela comunicação social.

Fonte: www.rr.pt

Crédito da imagem: Pedro Sarmento Costa / Lusa