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Geraldo Martins é o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, nomeou Geraldo Martins primeiro-ministro do país, na última segunda-feira, após audiências com os partidos com assento parlamentar, depois das legislativas de 04 de junho.

“É o senhor Geraldo João Martins nomeado primeiro-ministro”, refere o decreto presidencial divulgado à comunicação social.

Num decreto divulgado anteriormente, o chefe de Estado demitiu o Governo liderado por Nuno Gomes Nabiam, que afirmou aos jornalistas que tinha apresentado a sua demissão a Umaro Sissoco Embaló.

Antigo ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins assumiu a vice-presidência do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no anterior congresso do partido.

Político do círculo restrito de amizade do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, Geraldo Martins licenciou-se em química e física, na Moldávia, e mais tarde, já em Bissau, em direito pela Faculdade de Direito, tendo ainda concluído um mestrado em Gestão e Políticas Públicas numa universidade de Londres, Inglaterra.

Embora tenha sido ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, por diversas vezes, a grande paixão de Geraldo Martins, como o próprio o admite, é a condução de políticas no setor da Educação, pasta que também liderou no Governo guineense.

Também foi ministro da Ciência e Tecnologias da Guiné-Bissau.

Entre 2005 até entrar para o Governo do PAIGC, em 2014, Geraldo Martins foi quadro sénior do Banco Mundial, responsável pelos dossiês de desenvolvimento humano de 25 países subsarianos, entre os quais Cabo Verde, Guiné-Bissau e Senegal.

Recentemente, Martins lançou-se na escrita, tendo publicado já dois romances: “Mil pedaços de amor”, em 2017, e a “Desilusão – Governação e exercício político durante a IX legislatura na Guiné-Bissau”, em 2019.

Antigo militante do Partido da Convergência Democrática (PCD), Geraldo Martins aderiu ao PAIGC em 2018, e foi eleito deputado nas legislativas de 04 de junho passado.

Fonte: O Jornal Económico / Portugal

Crédito da imagem: Forbes África Lusófona