Pesquisar
Close this search box.

Gabinete de segurança israelita aprova cessar-fogo

O gabinete de segurança israelita recomendou a aprovação do cessar-fogo em Gaza e do acordo de devolução de reféns, antes de uma reunião completa do gabinete prevista para mais tarde na sexta-feira, segundo um comunicado do gabinete do primeiro-ministro.

“Após ter examinado todos os aspetos políticos, de segurança e humanitários do acordo proposto, e considerando que este apoia a realização dos objetivos de guerra”, o gabinete de segurança “recomendou que o governo aprove este projeto”, refere um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Na nota acrescenta-se que o Governo deverá reunir-se ‘ainda hoje” para dar a ‘luz verde’ final ao acordo, que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que deverá entrar em vigor no domingo.

Na quinta-feira, o gabinete do primeiro-ministro acusou o Hamas de voltar atrás em pontos-chave do acordo para exigir concessões de última hora. O Hamas negou a acusação.

“O primeiro-ministro ordenou que o gabinete político e de segurança se reunisse amanhã [hoje]. O governo reunir-se-á então para aprovar o acordo”, afirmou a equipa de Netanyahu.

O primeiro-ministro acrescentou que as famílias dos reféns já tinham sido informadas e estavam a ser ultimados os preparativos para os receber.

O acordo de trégua terá início no domingo e implica a troca de reféns de Israel por prisioneiros palestinianos.

As condições para o fim definitivo dos combates deverão ser definidas numa fase posterior.

O acordo foi anunciado na quarta-feira pelos mediadores, Qatar e Estados Unidos.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas no sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, no qual mais de 1.200 pessoas foram mortas e cerca de 250 foram levadas como reféns para o enclave.

Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 46.788 mortos e cerca de 110.453 feridos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.

Fonte: Diário de Notícias / Portugal

Crédito da imagem: Reuters