Promovido pela Associação de Promoção de Frutos Secos, vai ter lugar esta terça-feira, no Pax Julia Teatro Municipal, em Beja, a segunda edição do congresso Portugal Nuts.
Do programa consta a divulgação do estudo sobre as necessidades hídricas destas culturas, desenvolvido pela Portugal Nuts, em parceria com a Real Academia de Ingeneria de Madrid.
Dividido por três mesas-redondas, em discussão estará, na primeira, “A Água e o Setor dos Frutos Secos”, com a presença de José Pedro Salema, da EDIA; Pedro do Carmo, deputado e presidente da Comissão de Agricultura; Duarte Correia, da DuckRiver; e Isabel Martins, da revista “Sustentável”.
Seguir-se-á a discussão sobre o tema “Inovação e Sustentabilidade no Setor”, em que participarão Paulo Fernandes, presidente da Câmara Municipal do Fundão; Pedro Pimentel, da Centromarca; e Filipa Saldanha, do Crédito Agrícola. Rui Coutinho, professor da Universidade Nova SBE, intervirá à distância.
O último painel será dedicado aos “Mercados de Frutos Secos: Tendências Nacionais e Internacionais” e contará com a participação de Bill Harp, ex-presidente da Almond Board California e atual investidor em Portugal; José Luis Bosch, coordenador da Descascalmendra; e Tim Jackson, presidente do Almond Board of Australia, com uma mensagem em vídeo.
A Portugal Nuts, Associação de Promoção dos Frutos Secos, representa atualmente 50 associados, desde produtores a processadores, e cobrindo cerca de 15 mil hectares de terreno.
Esta associação tem como objetivo “o estudo, experimentação, demonstração e divulgação de práticas culturais adequadas à realidade nacional dos pomares de frutos secos, e que conduzam ao aumento da competitividade dos seus associados, bem como a defesa e representação dos interesses dos associados junto de todas as entidades, oficiais ou privadas, de âmbito nacional ou internacional”, lê-se na nota de imprensa de divulgação do evento.
Na área do perímetro de rega de Alqueva, o amendoal ocupa cerca de 23,5 mil hectares, um aumento em relação ao ano anterior de 22 por cento. O investimento é dominado por portugueses (37 por cento), seguido pelos espanhóis (32 por cento) e norte-americanos (11 por cento).
Fonte e crédito da imagem: Diário do Alentejo / Portugal