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Famílias de reféns isrealitas felizes com libertação mesmo que parcial

O acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas prevê a libertação de 50 reféns detidos na Faixa de Gaza, em troca de 150 prisioneiros palestinianos e de uma trégua de quatro dias no território.

A principal associação israelita de famílias de reféns na Faixa de Gaza congratulou-se esta quarta-feira com o acordo que permitirá uma libertação parcial dos detidos pelos grupos palestinianos.

“De momento, não sabemos exatamente quem será libertado e quando”, declarou a associação num comunicado citado pela agência francesa AFP.

Mesmo assim, declarou estar “muito satisfeita com o facto de estar em curso uma libertação parcial” de reféns.

“Isto dá-me esperança de que as minhas filhas regressem”, disse Maayan Zin, 50 anos, mãe de duas crianças mantidas como reféns em Gaza.

“Se não for na quinta ou na sexta-feira, será no domingo ou na segunda-feira. Isso dá-me esperança”, acrescentou.

Do lado palestiniano, Mohammed Ziyaadah, cuja irmã de 29 anos está na prisão, disse estar “muito feliz” com a sua esperada libertação.

“É uma alegria incomparável, esperamos a libertação de todos os prisioneiros”.

De acordo com a organização não-governamental (ONG) Clube dos Prisioneiros Palestinianos, cerca de sete mil palestinianos estão presos por Israel.

O acordo entre Israel e o grupo islamita terrorista Hamas prevê a libertação de 50 reféns detidos na Faixa de Gaza, em troca de 150 prisioneiros palestinianos e de uma trégua de quatro dias no território.

Israel divulgou a lista de prisioneiros palestinianos que serão libertados.

Os cerca de 240 reféns foram raptados e levados para Gaza em 07 de outubro, quando o Hamas fez um ataque sem precedentes em solo israelita que causou mais de 1.200 mortos, segundo as autoridades.

Em reação ao ataque terrorista, Israel declarou guerra ao Hamas e lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, que o grupo islamita disse que já provocou mais de 14.100 mortos.

Fonte: Diário de Notícias / Portugal

Crédito da imagem: Abir Sultan SULTAN / EPA