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Europeias: Eleitores vão poder votar em qualquer lugar do país e no estrangeiro

“O cidadão, independentemente do local onde se encontre por altura do dia de voto, pode exercer o seu direito eleitoral em qualquer parte do território nacional, ou também no estrangeiro, no estrangeiro tendo de se deslocar a um posto consular ou a um posto diplomático”, afirmou hoje aos jornalistas José Luís Carneiro.

O governante falava aos jornalistas após a sessão de abertura da MAI Tech, uma conferência de tecnologia nas áreas da segurança e proteção civil, promovida pelo Ministério da Administração Interna na Reitoria da Universidade do Porto.

Em causa está a consolidação e generalização da “prática do voto antecipado, como já ocorreu no período da pandemia”, e também a desmaterialização e digitalização dos cadernos eleitorais, permitindo agora o voto em mobilidade.

As mesas de voto “passarão a ter os cadernos eleitorais numa versão digital, em computador”, dando José Luís Carneiro o exemplo de alguém recenseado no Porto, que poderá, se estiver a “passar férias no Algarve”, deslocar-se “à mesa de voto que esteja disponível na freguesia de determinado município do Algarve” e votar.

“Como os cadernos eleitorais passaram a estar desmaterializados, quem está na mesa de voto, com o cartão do cidadão vai ao respetivo meio informático, vê o número do respetivo eleitor e procede à descarga do voto desse eleitor”, explicou o ministro.

Já quanto ao voto em mobilidade no estrangeiro, também será possível “à luz da proposta de lei” que será apresentada, sendo o escrutínio dos votos feito “em sede dos postos consulares”.

No caso do estrangeiro, o escrutínio depois é feito em sede dos postos consulares. Mas portanto esta possibilidade de votar no exterior também é válida à luz da proposta de lei.

Se um eleitor estiver “em França ou na Alemanha, tem de saber onde estão os postos eleitorais”, dirigindo-se aos mesmos com o cartão de cidadão e podendo votar.

“É feita uma verificação do cidadão com base no seu cartão do cidadão e é feita a descarga também nos cadernos eletrónicos”, segundo José Luís Carneiro.

As eleições europeias estão marcadas para junho de 2024.

Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Lusa