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Estudos iniciais para novas linhas do Metro do Porto custam até 10 ME

A contratação de estudos iniciais para as novas linhas de Metro do Porto, que serão apresentadas esta sexta-feira em Gondomar, poderá ir até aos 10 milhões de euros, de acordo com uma portaria do Governo que entra esta sexta em vigor.

A portaria publicada em Diário da República (DR) na noite de quinta-feira autoriza a Metro do Porto “a realizar as despesas relativas aos encargos plurianuais referentes aos investimentos para a Linha da Trofa, Linha da Maia II, Linha de Gondomar e Linha de São Mamede, até ao montante global de 10.000.000,00 EUR (10 milhões de euros), valor ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor”.

“Torna-se necessário dar início aos procedimentos de contratação relativos ao desenvolvimento dos programas base, estudos prévios, estudos de incidências e de impacte ambiental e demais trabalhos acessórios como sejam os levantamentos topográficos e patrimoniais, sondagens, entre outros”, pode ler-se na portaria.

As linhas serão apresentadas numa cerimónia no Auditório Municipal de Gondomar (distrito do Porto) marcada para as 11:00, que contará com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro.

Em causa estão as linhas Gondomar II (Dragão – Souto), ISMAI – Muro – Trofa (Paradela), Maia II (Roberto Frias – Parque Maia – Aeroporto) e São Mamede (IPO – Estádio do Mar).

A Metro do Porto “pretende desenvolver um conjunto de projetos que se enquadram neste desígnio, nomeadamente: Linha da Trofa – Linha de Metro entre o ISMAI e o Muro com 3,10 km e duas estações e Linha de BRT (Bus Rapid Transit/Metrobus) entre o Muro e Paradela com 7,12 km e quatro estações/paragens; Linha da Maia II – Linha de BRT entre Roberto Frias e Verdes II com cerca de 13,0 km e 16 estações/paragens”.

Já quanto à Linha de Gondomar, está em causa uma “linha de Metro entre o Estádio do Dragão e Souto com cerca de 6,9 km e oito estações”, e a Linha de São Mamede, também em metro, “entre o Hospital de São João, Senhora da Hora e Estádio do Mar com cerca de 6,6 km e oito estações”.

De acordo com a portaria, em 2024 os encargos dos estudos iniciais não podem exceder os 5,2 milhões de euros, e em 2025 os 4,8 milhões de euros.

Os encargos financeiros “são assegurados por verbas do Programa Temático designado Programa Ação Climática e Sustentabilidade (PACS) e do Fundo Ambiental, inscritas e a inscrever no orçamento de projetos da Metro do Porto”.

Em 2024, para as linhas de Gondomar e da Trofa, 2,6 milhões de euros serão verbas cofinanciadas por fundos europeus no âmbito do PACS.

Já quanto a transferências orçamentais provenientes do Fundo Ambiental, estas abrangem as quatro linhas em causa, com 2,6 milhões de euros em 2024 e 4,8 milhões de euros em 2025.

A expansão do Metro do Porto para Gondomar e o ‘metrobus’ para a Trofa vão avançar em 2024 com 259 milhões de euros de fundos europeus, segundo o Plano de Avisos do Portugal 2030.

A expansão da rede do Metro do Porto remete ao protocolo de Gondomar, assinado em fevereiro de 2020 pelos autarcas cujos municípios beneficiarão do alargamento da rede.

Atualmente a Metro do Porto conta com seis linhas em operação, estando em construção uma extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d’Este (Vila Nova de Gaia), a Linha Rosa (G), entre São Bento e Casa da Música (Porto), uma linha de ‘metrobus’ entre Casa da Música e Praça do Império (aguarda-se lançamento da extensão à Anémona), e o arranque das obras da Linha Rubi (H), entre Casa da Música e Santo Ovídio, que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro, está previsto para o final deste ano.

Metro do Porto prevê expansão da rede de pelo menos 37 quilómetros e 38 estações

A expansão da rede do Metro do Porto anunciada esta sexta-feira contempla a ampliação da rede em 37 quilómetros com 38 novas estações, de acordo com a apresentação feita no Auditório Municipal de Gondomar.

Em causa estão as linhas ISMAI – Muro – Trofa (metro até Muro e ‘metrobus’ até Paradela), Gondomar II (Dragão – Souto), ISMAI, Maia II (Roberto Frias – Parque Maia – Aeroporto) e São Mamede (IPO – Estádio do Mar).

A ligação à Trofa contempla as estações Ribela, Muro, Serra, Bougado, Pateiras, Trofa Sul e Paradela, num total de 10,22 quilómetros.

A linha de Gondomar II, totalmente em metro, prevê as estações São Roque, Cerco, Lagarteiro, Lagoa, Valbom, Hospital Fernando Pessoa, Oliveira Martins e Souto, com uma extensão de 6,9 quilómetros.

Para a linha de São Mamede, também planeada totalmente em metro convencional, contempla as estações IPO II, ISCAP, São Mamede, Pedra Verde, Elaine Sanceau, Xanana Gusmão, São Gens, Senhora da Hora II e ligação à estação Estádio do Mar, com 6,55 quilómetros

Por fim, a linha Maia II propõe duas soluções, tanto para metro convencional como para ‘metrobus’: a primeira com 13,01 quilómetros e 16 estações e a em ‘metrobus’ 14,3 quilómetros e 18 estações.

Em qualquer dos casos, estão previstas as estações Roberto Frias, Hospital São João II, Pedrouços, Giesta, São Gemil, Caverneira, Águas Santas, Milheirós, Gueifães, Maninhos, Catassol, Chantre, Parque Maia II, Espido, Ponte de Moreira, Verdes II e, no caso de ser escolhido o ‘metrobus’, Botica II e Aeroporto (BRT).

No entanto, uma portaria do Governo publicada esta sexta-feira refere que a Metro do Porto “pretende desenvolver um conjunto de projetos que se enquadram neste desígnio, nomeadamente: Linha da Trofa – Linha de Metro entre o ISMAI e o Muro com 3,10 km e duas estações e Linha de BRT (Bus Rapid Transit/Metrobus) entre o Muro e Paradela com 7,12 km e quatro estações/paragens; Linha da Maia II – Linha de BRT entre Roberto Frias e Verdes II com cerca de 13,0 km e 16 estações/paragens”.

Já quanto à Linha de Gondomar, está em causa uma “linha de Metro entre o Estádio do Dragão e Souto com cerca de 6,9 km e oito estações”, e a Linha de São Mamede, também em metro, “entre o Hospital de São João, Senhora da Hora e Estádio do Mar com cerca de 6,6 km e oito estações”.

Fonte: Diário de Notícias / Portugal

Crédito da imagem: Global Imagens