Os preços do petróleo subiram esta terça-feira para valores máximos desde outubro, enquanto os investidores monitorizam as novas ameaças no abastecimento durante o crescente conflito no Médio Oriente e os ataques de drones ucranianos a petrolíferas russas, segundo a “CNBC”.
Os futuros do Brent para entrega, em junho, foram negociados a 88,58 dólares por barril, o que corresponde a um aumento de 1,2 dólares por barril face à sessão anterior. Já o texano WTI registou um aumento de 1,3 dólares por barril, estando a ser negociado a 84,97 dólares.
Desde o início do ano que o Brent tem sido negociado no intervalo entre os 75 dólares e os 85 dólares, no entanto as tensões geopolíticas que se vivem e os dados económicos parecem ter legitimado uma subida no preço. Desde outubro do ano passado que o crude não é negociado acima dos 90 dólares por barril.
Tamas Varga, analista da PVM Oil Futures, afirma que “o novo mês e o novo trimestre foram recebidos com uma escalada de tensão no Médio Oriente, com envolvimento direto do Irão”.
O Irão, membro da OPEP, foi alvo de um ataque israelita que matou várias pessoas no consulado iraniano em Damasco, na Síria. O país do Médio Oriente ameaçou retaliar, o que coloca o conflito do Médio Oriente noutras proporções.
Varga sublinha que o potencial envolvimento do Irão no conflito Israel-Hamas pode desencadear um “conflito à escala regional, com impacto plausível no fornecimento de petróleo”.
Para além deste conflito e da possibilidade do envolvimento do Irão no conflito, a Ucrânia continua a atingir refinarias russas com drones, o que tem causado alguma interrupção na produção russa.
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal
