A joint venture Ocean Winds (OW), criada pela EDP Renováveis e Engie em 2019, ganhou o leilão eólico offshore para a construção de turbinas eólicas em duas zonas exclusivas do Golfo de Leão, na costa mediterrânica de França, que banha a região administrativa da Occitânia.
O projeto Eoliennes Flottantes d’Occitanie (EFLO) visa a instalação de eólicas no mar com uma capacidade total de 250 megawatts, capazes de produzir “cerca de 1 TWh [terawatts-hora] de eletricidade limpa por ano”, de acordo com o comunicado enviado esta sexta-feira para a redação.
Quando as eólicas da joint venture da EDP e da Engie estiverem construídas serão satisfeitas “as necessidades energéticas domésticas de cerca de 500 mil pessoas”.
“Isto representa um contributo significativo para o fornecimento de energia renovável à população da Occitânia, composta por 6 milhões de habitantes”, lê-se .
Craig Windram, presidente executivo da Ocean Winds, afirma que o leilão ganho vai “contribuir para a transição energética de França”, ao mesmo tempo que “reforça a confiança do governo francês” na OW.
“Graças aos nossos três projetos em construção – Îles d’Yeu et de Noirmoutier, Dieppe Le Tréport e EFGL –, trazemos uma experiência incomparável a esta iniciativa.
Apoiados pelo nosso portefólio global de 18,8 GW [gigawatts] e pelos nossos patrocinadores, EDP Renováveis e Engie , com França sendo o mercado doméstico da ENGIE, estamos empenhados em fornecer energia fiável, acessível e verde para França e além”, argumenta.
O projeto eólico ganho pela OW contou com a parceria da instituição pública de investimento francesa Banques des Territoires, que tem apoiado a indústria francesa na energia eólica flutuante.
Segundo Emmanuel Legrand, diretor do departamento de energia e transição ecológica do Banque des Territoires, este projeto “reflete a ambição do grupo Caisse des Dépôts [onde se insere o Banques des Terriotoires] de mobilizar 100 mil milhões de euros para o serviço da transformação ecológica”.
Fonte e crédito da imagem: Diário de Notícias / Portugal
