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“É oficial”. Suécia torna-se no 32.º membro da NATO

Dois anos após intensas negociações, a Suécia tornou-se esta quinta-feira o 32º membro da NATO (OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte), numa cerimónia que decorreu em Washington.

“Coisas boas acontecem para aqueles que esperam”, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, ao aceitar os documentos de adesão do primeiro-ministro da Suécia, após a ratificação pelos outros 31 membros da Aliança Atlântica.

“É oficial – a Suécia é agora o 32.º membro da NATO, tomando o seu legítimo lugar na nossa mesa”, anunciou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, na rede social X.

“A adesão da Suécia torna a NATO mais forte, a Suécia mais segura e toda a Aliança mais segura. Estou ansioso por hastear a bandeira [da Suécia] na sede da NATO na segunda-feira”, acrescentou Stoltenberg.

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, recebe os documentos de adesaão à NATO do primeiro-ministro sueco Ulf Kristersson

“Vitória da liberdade” e “um momento histórico”

O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, declarou em Washington que a adesão da Suécia à NATO é “uma vitória da liberdade”, enquanto o chefe da diplomacia norte-americana destacou “um momento histórico” para a Aliança Atlântica.

A Suécia “fez uma escolha livre, democrática, soberana e unida para aderir à NATO”, declarou o governante sueco, ao lado do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, a quem entregou o instrumento de acesso à NATO, formalizando a entrada do seu país como 32.º membro da organização.

O chefe do Governo sueco também escreveu nas redes sociais: “Somos a partir de agora um país mais seguro”.

“Este é um momento histórico para a Suécia. É histórico para a aliança. É histórico para a relação transatlântica”, afirmou Antony Blinken.

“A nossa aliança da NATO é agora mais forte e maior do que alguma vez foi”, acrescentou o governante norte-americano.

A adesão da Suécia à NATO, desencadeada pela invasão russa da Ucrânia e conseguida após dois anos de intensas negociações, ocorreu hoje após a Hungria — que colocou as maiores entraves — ter depositado formalmente o protocolo de adesão em Washington

Fonte: Diário de Notícias (com Lusa) / Portugal

Crédito da imagem: Andrew Caballero-Reynolds / AFP