A edição deste ano do Dia do Brasil superou a do ano passado, quando a festa celebrou 20 anos de realização. Milhares de pessoas estiveram neste domingo no Parque do Covelo, no Porto.
Vestidos de verde e amarelo e de camisetas de time, foi uma grande concentração de brasileiros e brasileiras na Invicta, a segunda com maior número de cidadãos do Brasil.
A festa começou ao meio dia e, logo na abertura dos portões, o público já estava esperando. Até a hora do encerramento, às 21h, o parque ficou lotado de visitantes vindos de toda a região Norte de Portugal.
O Dia do Brasil no Porto é organizado pelo grupo Batucada Radical, que também conta com voluntários para ajudar o evento a acontecer. Todos trabalham para proporcionar um literal dia de Brasil.
O DN Brasil esteve presente e conversou com vários imigrantes – todos disseram se sentir em casa, de sulistas a nordestinos.
“É muito bom estar aqui”, disse o caminhoneiro gaúcho Cassiano Myhlen, usando uma camiseta do Grêmio de Porto Alegre e com cuia na mão. Na festa, conheceu o colorado Martin Weyne e deixaram as diferenças clubísticas de lado para curtir o evento.
Nascida na outra ponta do país, a paraibana Jaqueline Costa disse o mesmo: que se sentiu em casa, especialmente com as comidas típicas do Nordeste.
Barracas de aracajé e sarapatéu foram algumas das mais concorridas da tarde, além da feijoada completa. No total, foram mais de 20 expositores da área gastronômica que zeraram o estoque de produtos.
Nesta edição foi modificado o sistema de pagamento, sem fichas, o que tornou as filas mais rápidas, medida elogiada pelo público.
“Expandimos neste ano a área do jardim e colocamos mais dois bares, superou as nossas expectativas”, avaliou oDN Brasil o mestre Jorge do Porto, como é conhecido o líder da Batucada Radical.
A festa também teve feira “Feita por Elas”, com a participação de empreendedoras imigrantes com artigos variados, como jóias, acessórios, roupas e biquínis.
No palco, subiram professores de forró, batuques, André Rio – vocalista do bloco Galo da Madrugada, o grupo de pagode Vem ser Feliz e bandas que tocaram de Cássia Eller a Alceu Valença.
A festa foi encerrada com apresentação e cortejo do grupo Batucada Radical, que, agora, já começa a pensar na edição de 2025.
Fonte: Diário de Notícias Brasil
Crédito das imagens: Carlos Cordeiro