A desflorestação na Amazónia brasileira estabeleceu um recorde para o mês de fevereiro, cerca de dois meses depois de o presidente brasileiro, Lula da Silva, ter tomado posse, de acordo com os dados oficiais divulgados esta sexta-feira.
O sistema de monitorização por satélite detetou 209 quilómetros quadrados destruídos na parte brasileira da maior floresta tropical do mundo, de acordo com dados preliminares do sistema do Instituto Nacional de Investigação Espacial (INPE).
A área, equivalente a mais de 29.000 campos de futebol, inclui apenas dados compilados até 17 de fevereiro, mas já era superior ao recorde anterior de 199 quilómetros quadrados destruídos em todo o mês de fevereiro de 2022, o último ano do Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A monitorização por satélite tinha registado uma queda de 61% em janeiro, em comparação com o mesmo período em 2022. Mas as organizações ambientais tinham advertido que era prematuro falar de uma “inversão da tendência”, uma vez que as observações podem ter sido dificultadas por uma maior cobertura de nuvens.
Fonte: Jornal de Notícias / Portugal
Crédito da imagem: Michael Dantas / AFP