O primeiro-ministro, António Costa, não deixou passar o dia em que o Marcelo Rebelo de Sousa assinala sete anos como Presidente da República, felicitando o chefe de Estado por esse marco e deixando a promessa de continuar empenhado na boa relação institucional que os dois têm mantido “nos anos que se seguem”. Ou seja, até 2026, altura em que tanto um como outro terminam os seus mandatos.
“Felicito o Senhor Presidente da República por ocasião do seu sétimo aniversário como Presidente da República Têm sido anos de saudável e positiva solidariedade institucional, com uma ótima relação e respeito pelas funções de cada um”, assinalou António Costa no Twitter, considerando que os portugueses “compreenderam bem o papel de cada um dos poderes e têm valorizado muito positivamente esta relação de cooperação”.
Para António Costa, “as expressivas votações” que cada um teve nas eleições refletem a opção dos portugueses pela “estabilidade”.
“O Governo e eu próprio continuaremos empenhados em prosseguir esta excelente cooperação nos anos que se seguem, servindo Portugal e os Portugueses”, conclui o chefe do Executivo.
António Costa tinha já antecipado um balanço da sua relação com o Presidente da República na quarta-feira, antes de participar num almoço com 100 cientistas para assinalar o Dia Internacional das Mulheres.
Em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro aludiu à vontade que foi manifestada pelos portugueses nas últimas eleições presidenciais em 2021 e nas legislativas em janeiro de 2022, concluindo daí que os dois levarão os mandatos até ao fim.
“Pela expressão da vontade dos portugueses do atual mandato presidencial e do atual mandato da maioria parlamentar, viveremos, aliás, tranquilamente até ao fim dos dois mandatos em conjunto”, disse.
Questionado se a relação institucional com o Presidente da República se tem degradado por causa da turbulência do Governo, Costa garantiu que “está ótima”. E afastando qualquer crise política, acrescentou: “Vamos lá ver, o que significa turbulência? É cada um cumprir o seu papel. Acho que é isto que os portugueses compreenderam bem e têm valorizado muito positivamente essa relação”.
Fonte: O Jornal Económico / Portugal
Crédito da imagem: Notícias de Coimbra / Portugal
