Ronaldo Andrade –
Observando de longe, a vastidão do mar encanta e assusta; ao nos aproximar, podemos admirar as águas que transportam embarcações, cargas, tripulantes e, mais do que isso, ajudam a trazer e levar os anseios que desejamos concretizar diante do entusiasmo vivido quando vamos de lá para cá, ou de cá para lá, não importa a direção: a ordem dos sentimentos não altera o que se passa no coração de brasileiros e portugueses.
Falar de Portugal é sentir-se como um filho da amável e carinhosa nação que tanto estimamos e carregamos em nosso imaginário desde pequenino: a cultura, gastronomia (ah, que delícia!), história e especialmente sua gente nos leva a imaginar e a querer conhecer seus caminhos, o verde e vermelho predominantes que se misturam ao verde e amarelo do Brasil, e dessa união florescer cores mais vibrantes em uma relação fraterna construída por cinco séculos.
Comunicar e traduzir ideias, pensamentos e sensações é a função das palavras. Por meio delas, colocamos na forma da escrita observações e fantasias, abrindo os corações aos leitores num ato corajoso que nos remete aos desbravadores que cruzaram o Atlântico, bem como toda a gente que ainda ousa realizar esta jornada, não mais em direção a um mundo desconhecido, e sim para encontrar seu destino glorioso.