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FC Porto: com o Dragão em festa, Samu abriu o champanhe

Depois do desaire na Noruega, com o Bodo Glimt, para a Liga Europa, o FC Porto voltou esta tarde às vitórias, pois recebeu o Arouca e ganhou por 4-0, reconquistando desta forma a vice-liderança da Liga.

Importava, pois, perceber que resposta dariam os dragões depois do inesperado dissabor com os noruegueses, e a verdade é que a equipa de Vítor Bruno sentiu algumas dificuldades durante a primeira parte do jogo de hoje. Mas já lá vamos.

O técnico portista operou algumas alterações no onze em relação ao jogo na Noruega, encontrando espaço no meio-campo para Vasco Sousa e Alan Varela, nos lugares de Eustáquio e Grujic, bem como nas alas para Pepê e Galeno, que surgiram nos lugares de Iván Jaime e Gonçalo Borges.

E se é inegável que, enquanto Vasco Sousa, um miúdo carregado de talento, vai fazendo pela vida e ganhando o seu espaço, já a ação de Alan Varela equilibra a equipa, seja a defender, seja a atacar – Pepê e Galeno, sobejamente conhecidos, dispensam qualquer tipo de apresentação.

Desde logo se percebeu que os dragões não querem perder o doce hábito de ganhar em casa e entraram decididos no encontro – esta época, e até este momento, a equipa tem apenas duas derrotas, uma em Alvalade, com o Sporting, para a Liga, e outra em Bodo, com o Bodo Glimt, para a Liga Europa…

Porém, do outro lado estava um Arouca muito organizado, em 4x2x3x1, que, apesar de manifestar preocupação, sobretudo, em ocupar os espaços no meio-campo defensivo, para explorar depois o contra-ataque ou a profundidade, através de passes longos, nunca deixou de olhar para a frente.

E foi mesmo do Arouca a primeira oportunidade de golo do jogo, ao minuto 20 – Dante foge pela esquerda, Yalçin rematou, mas apenas ganhou o canto. Ficou o aviso…

O FC Porto apresentava um futebol de alguma forma previsível, sentindo algumas dificuldades para jogar no meio-campo ofensivo para incomodar a equipa arouquense, reforce-se, sempre muito organizada – as exceções aconteceram ao minuto 30, quando um remate de Pepê acabou por ser desviado para canto pelo corpo de Popovic, e 40, quando Samu aproveitou uma bola perdida, mas o remate saiu por cima.

Expulsão de Yalçin…

A justa expulsão de Yalçin, ao minuto 43’, depois de pisar Varela, num lance que lhe valeu o segundo amarelo, foi um duro golpe na manobra da equipa do Arouca, que abanou logo no minuto seguinte, valendo uma grande defesa de Nico Manti a desvio de Zé Pedro.

Com o intervalo a chegar, ficava evidente que o FC Porto tinha de procurar melhores soluções na segunda parte para ferir o adversário.

Vítor Bruno fez imediatamente entrar Gul para o lugar de Vasco Sousa e abriu a frente de ataque (o jovem sueco juntou-se a Samu…), dando um claro sinal do que é que a sua equipa queria. E foi preciso esperar apenas dois minutos para Samu inaugurar o marcador (47’), após cruzamento de Pepê da direita – com os dragões em festa, a comemorar o 131.º aniversário, o espanhol acabava de abrir o champanhe.

O jogo mudou completamente, com os dragões a dominar em toda a linha. Mais golos seria uma questão de minutos. Chegou um logo quatro minutos depois (51’) – passe ‘à queima’ de Nico Manti acaba nos pés de Nico González, que assina o 2-0.

E aos 57’ Galeno faz o 3-0, finalizando um cruzamento de Alan Varela da direita. Aos 86’ é Gul a finalizar (com alguma sorte…) após assistência de Francisco Moura. Estava feito o 4×0 – quem diria, após o equilíbrio da primeira parte.

Destaque para a estreia de Fábio Vieira, chamado ao jogo ao minuto 69, para o lugar de Galeno, ele que viu Nico Manti negar-lhe o golo ao minuto 81, na sequência de um remate de longe.

Fonte: Diário de Notícias / Portugal

Crédito da imagem: Manuel Fernando Araújo / Lusa