A coligação ‘Por ti, Lisboa’, composta pelo PSD, CDS e Iniciativa Liberal, ganhou a Câmara de Lisboa contra a socialista Alexandra Leitão, que concorreu juntamente com Bloco de Esquerda, Livre e PAN.
No discurso de vitória, Carlos Moedas disse que a coligação que lidera elegeu oito vereadores (ficando a um da maioria absoluta) e obteve mais 30 mil votos face a 2021.
“Tivemos mais 30 mil votos do que a última vez. É esse o resultado desta eleição, é absolutamente extraordinário. Os lisboetas disseram com clareza que querem mais Moedas (…), disse o social-democrata, depois de largos minutos de agradecimentos, aos lisboetas, aos partidos, aos seus vereadores, “uma equipa de lixo”.
“Por razões de governabilidade, não conseguimos fazer tudo no primeiro mandato, agora sim, Lisboa está no caminho certo”, continuou, garantindo que prosseguirá neste novo mandato com “firmeza” a sua política para fazer mais habitação, cuidar dos idosos, trazer os jovens, apostar na inovação e na cultura, mas agora num ritmo “mais acelerado”.
Tendo ficado a um vereador da maioria absoluta, Carlos Moedas fez um aviso à navegação para pedir “estabilidade na pluralidade” e um “esforço de diálogo e de compromisso”. O papel da moderação, disse, é de quem governa, mas também da oposição que deixa governar.
“Exigirá muita responsabilidade de todos. Exige que se ponha o interesse da cidade acima de tudo, acima dos partidos (..) Isso não aconteceu no primeiro mandato, tem de acontecer no segundo mandato. Esperamos também a responsabilidade da oposição”, declarou.
Da sua parte, garantiu: “Podem estar seguros. o interesse de Lisboa estará sempre acima de qualquer interesse, pessoal, partidário ou político. Lisboa é para as pessoas. É o que fiz e continuarei a fazer”, disse, prometendo trabalhar 24 horas por dia e com “entusiasmo”.
Alexandra Leitão, líder da coligação de esquerda que disputou esta eleição com Moedas, assumiu a derrota momentos antes, e afirmou que vai ser “uma oposição rigorosa, firme e propositiva”.
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal