Após uma saga que envolveu negativas e intervenção judicial, o labrador Teddy, cão de serviço essencial para uma criança com autismo, desembarcou em Lisboa no último sábado.
A chegada do animal representa um alívio para a família, que reside em Portugal e depende do suporte emocional que Teddy oferece ao seu filho.
A jornada, que teve início no Rio de Janeiro em 30 de maio, enfrentou um obstáculo inicial quando a TAP se recusou a transportar Teddy na cabine, alegando inconformidade com as normas da empresa e questionando a documentação do animal.
“A companhia argumentou que a decisão judicial não se alinhava com seus procedimentos internos”, informou um representante da família.
A recusa inicial gerou apreensão, especialmente após a companhia propor o transporte de Teddy no compartimento de bagagem, opção prontamente rejeitada pela família. A solução encontrada foi a presença de um treinador a bordo, que pudesse garantir o bem-estar e o comportamento adequado do cão durante o voo, permitindo que ele viajasse na cabine.
A TAP, por sua vez, declarou que buscou alternativas para acomodar Teddy, alegando que a presença do treinador foi uma solução aceita pela família.
O caso já havia sido objeto de uma decisão judicial em abril, quando a família lutou para comprovar o status de cão de serviço do labrador.
Diante do sofrimento emocional causado pela possível separação, a Justiça determinou o transporte de Teddy na cabine, sem custos adicionais.
A chegada do cão representa, portanto, uma vitória para a família e um exemplo da importância dos animais de apoio emocional na vida de pessoas com autismo.
Fonte: www.jovempan.com.br
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